Uma das datas tão esperadas é o fim do ano, pois temos o Natal e réveillon. E nestas datas especiais há um pão macio, que é servido junto na ceia. Que torna a magia destas refeições algo extraordinário.
Tradicional iguaria consumida na época do Natal, o panetone é um pão doce, recheado de frutas secas (uvas passas e frutas cristalizadas). Tem fragrância de baunilha. Sua consistência macia é resultado de um processo de fermentação natural.
Tenho lembranças da minha infância, que quando ia se aproximando das festas de fim de ano, Natal e réveillon as famílias iam realizar as suas compras para as festas e compravam seus panetones. Lembro minha mãe falando, que não podia abrir o panetone, pois era para a mesa de Natal. Eu não via a hora de chegar a véspera de Natal, para receber os presentes e poder deliciar-se daquele pão de Natal.
Atualmente este pão tem ganhado fama e prestígio cada ano que passa. Devido sua popularidade, e podemos degustar basicamente o ano todo. Mas é no final do ano, que acontece algo de especial, confeiteiros, doceiras, lojas de chocolate finos, grandes marcas lançam uma grande variedade de tipos, sabores e recheios diferentes. Um melhor do que outro.
A origem do panetone é um mistério. Existem várias lendas sobre sua origem, com uma descrição em comum: o Panetone tem origem em Milão, na Itália.
Lenda – Pão & Amor
O panetone foi criado por um padeiro chamado Toni, que trabalhava na padaria Della Grazia, em Milão, na época de Ludovico, o Mouro (1452 – 1508). O jovem padeiro, apaixonado pela filha do patrão, teria inventado o pão doce para impressionar o pai de sua amada. Os fregueses passaram a pedir o “Pani de Toni”, que evoluiu para o “panattón” (vocábulo milanês), e depois para “panettone” (italiano).
Lenda – Queimou a sobremesa e agora?
Segundo outra lenda, o panetone foi inventado na corte de Ludovico, o Mouro, na véspera do Natal, entre os anos de 1494-1500. Conta a lenda que o Natal era uma grande festa celebrada com grandes banquetes. Em um dos Natais, a sobremesa que havia sido preparada queimou ao ser assada. Um dos empregados da cozinha, chamado Antonio, havia preparado uma massa com sobras de ingredientes, que pretendia levar para sua casa. Sem outra opção, ofereceu sua massa para servir como sobremesa para a corte. De acordo com a lenda, a sobremesa foi tão apreciada que Ludovico perguntou qual o nome da iguaria. O jovem Antonio, chamado para responder a pergunta de Ludovico, disse que a sobremesa não tinha nome. Ludovico resolveu chamá-la de “Pani de Toni”, dando origem ao nome.
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