Por Tatá Martinelli
Ainda na barriga, o bebê tem contato com o primeiro som que vem a acalmá-lo e auxiliá-lo na sua formação: o som rítmico das batidas do coração da mamãe! Antes de nascer o bebê, já escuta.
No nascimento, alguns de seus milhões de neurônios aguardam para serem conectados, esperando por um estímulo para se integrarem ao circuito cerebral.
Pois bem, se o feto já escuta desde o quarto mês de gestação, a música certamente influencia por meio do estímulo auditivo, sendo assim, desenvolve o pensamento.
É sabido que bebês expostos à música tendem a ser mais tranquilos, com um sentido de curiosidade mais aguçado, inteligência criativa e imaginação.
A capacidade musical fica no hemisfério direito do cérebro e a capacidade de linguagem no hemisfério esquerdo.
Como aprendemos a falar ouvindo, não é difícil perceber a relação existente entre os hemisférios, possibilitando à criança um desenvolvimento linguístico e habilidade motora superiores à média, capacidade espacial, conexão entre a parte racional e emocional. Além de ampliar a concentração, a música potencializa a criatividade e favorece o desenvolvimento emocional.
Aplicada em sala de aula, favorece o raciocínio, a criatividade, a autodisciplina, desperta a consciência rítmica e estética, desenvolve a linguagem oral, a afetividade, a percepção corporal e espacial além de promover a socialização e trazer muita alegria aos nossos dias.
Em nossas aulas semanais de musicalização infantil no colégio Anglo Morumbi fazemos brincadeiras rítmicas cheias de canto, dança e expressão corporal, onde as crianças têm a oportunidade de desenvolver essas habilidades de uma forma divertida, lúdica e espontânea pela socialização.
A música exalta o espírito humano!
Imagens fornecidas pelo Anglo Morumbi
Tatá Martinelli é professora de musicalização infantil, cantora e compositora
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