Oferecimento Recanto Santa Rita
É no 12 de junho que comemoramos o namoro! Sim, a união de pessoas que percebem que precisam uma da outra. Que se sentem metades de algo e que lhes falta a outra metade que veem na outra pessoa. São sentimentos que transcendem afeição ou simpatia. Vão além! É amor! É entrega, cumplicidade e compromisso. É ser o eu no outro e ter o outro em meu ser. O sentimento e a alegria de namorar é algo que não cansamos de querer explicar e dar significados, mas ao mesmo tempo, reconhecemos que é algo inexplicável. Como diz Cazuza, “só entende quem namora”.
A história sobre a data da comemoração aos namorados é cheia de versões. E para nós, brasileiros, uma pitada de ironia em nossa exclusiva data do dia 12 de junho. Sim. Somos os únicos no mundo que celebramos neste dia!
A tradição nasce na cultura anglo saxã ainda na idade média. Basicamente no mundo inteiro, o namoro é celebrado no dia de São Valentim, 14 de fevereiro (Valentine’s Day), data da morte do bispo Valentim que lutou contra as ordens do imperador Cláudio II, que havia proibido o casamento durante as guerras acreditando que os solteiros eram melhores combatentes. Quando descobriram que ainda celebrava casamentos, apesar da proibição do imperador, foi preso e condenado à morte. Na prisão recebia flores e bilhetes de muitos jovens dizendo que acreditavam no amor e lá mesmo ele se apaixonou pela filha cega de um carcereiro e, como um milagre, devolveu-lhe a visão. Momentos antes de ser executado, Valentim escreveu uma mensagem de adeus para ela, na qual assinava como “Seu Namorado” ou “De seu Valentim”.
Este dia, 14 de fevereiro, é véspera da data na qual era também celebrada uma festa pastoral da Roma Antiga para purificar a cidade, promovendo a saúde e a fertilidade, a Lupercalia.
Uma versão bem curiosa, também vinda da Idade Média, conta que o dia 14 de fevereiro era o primeiro dia de acasalamento dos pássaros e os namorados usavam esta ocasião para deixar mensagens de amor na soleira da porta da pessoa amada. Já nos anos 1840, nos Estados Unidos, nascia a tradição de se enviar cartões que se espalhou pelo mundo todo, e logo símbolos de corações e cupidos foram agregados ao rito.
A história da data no Brasil é mais peculiar. E irônica. Marcada para ser no dia de Santo Antônio, considerado o santo casamenteiro, foi escolhida pelo pai do hoje governador de São Paulo, João Agripino da Costa Doria Neto! Ele foi publicitário e em 1940 criou um slogan para uma conceituada loja da época para incrementar as vendas em junho, que não tinha nenhum feriado ou data significativa até então. Com a frase “não só com beijos que se prova o amor” ele encampou uma massiva campanha publicitária que incentivava também a compra de algo para a namorada ou o namorado. Desde então, a data e a tradição da troca de presentes pegaram e se tornaram tradicionais aqui pelos trópicos.
É curioso conhecermos como nascem as tradições e a cultura que vivemos no hoje, claro. Mas independente disso, celebrar não apenas o amor, mas sua prática quando namoramos, é celebrar vida com alegria e emoção. E o resultado disso não é apenas prazer ao final das contas. É construir laços fortes o bastante para atravessarmos a vida com quem nos apaixonamos num primeiro momento e passamos a amar dali para a frente, espantando a solidão e o medo, colocando em seus lugares, companhia e coragem.
Somos um todo quando somos dois. Feliz Dia dos Namorados aos eternos apaixonados e para os que não se cansam em fazer o amor estar sempre presente.
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