De acordo com a pesquisa Vida Saudável e Sustentável 2020, realizada pelo Instituto Akatu em parceria com a GlobeScan, mais de 80% dos consumidores brasileiros esperam que as empresas cuidem de seus funcionários e comunidades, e informem sobre os seus processos produtivos; mais de 70% demandam que as companhias não agridam o meio ambiente; e mais de 60% querem que estabeleçam metas para tornar o mundo melhor.
Se houvesse dúvidas de que a crise deflagrada pelo Covid-19 de alguma forma desviaria a nossa atenção de questões como as mudanças climáticas e a urgência de ações ambientais regenerativas, podemos deixar essa preocupação de lado.
Uma pesquisa recente do Boston Consulting Group com mais de 3.000 pessoas em oito países descobriu que, no contexto da pandemia, as pessoas estão mais preocupadas com os iminentes desafios ambientais e mais comprometidas em mudar seu comportamento no sentido de contribuir para a sustentabilidade do planeta.

De fato, a consciência ambiental foi intensificada. Essa pesquisa acrescentou que cerca de 70% dos participantes disseram estar mais alertas de que nós humanos somos os maiores responsáveis pelo impacto no clima e que a degradação do meio ambiente, por sua vez, ameaça a vida na Terra.
Certamente todos percebemos que as ações de isolamento social para conter a disseminação do vírus resultaram em significativos ganhos ambientais – ar mais puro, céu mais azul, rios, mares e oceanos mais limpos, mais pássaros, enfim, uma natureza mais exuberante. Ou seja, a pouca movimentação das pessoas durante a quarentena deu uma bela trégua. Porém, infelizmente, os efeitos positivos tendem a desaparecer com o retorno da atividade humana.
Ter consciência da nossa pegada ecológica é entender a fragilidade da natureza e se comprometer a fazer pequenas mudanças no estilo de vida. Além disso, os compromissos ESG das empresas, que contemplam ações ambientais, sociais e de governança, precisam urgentemente ser legitimadas. Não é justo que as graves consequências de nossas ações sejam vividas por inocentes gerações que estão por vir.

Há vários temas que pedem atenção – gases de efeito estufa, desmatamento, aquecimento global, esgotamento de recursos naturais, entre tantos outros. Minha causa é a logística reversa e a reciclagem. Escolha a sua e sensibilize familiares, amigos, vizinhos, líderes e associações de bairro num grande e virtuoso movimento. Aproveite o mês do Meio Ambiente para lançar algumas iniciativas, seguindo a máxima “pense global, aja local”.
Por fim, uma coisa é certa: nossas ações irão determinar o destino de nossa civilização. A natureza não precisa da humanidade para continuar a existir. Mas o inverso é verdadeiro.


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