Por Renata Castilho
Com o retorno às aulas presenciais, a escola pós-pandemia também exigirá mudanças de socialização e assumirá um novo papel: o de construir o cuidado e acolhimento de todas as crianças e adolescentes.
A escola virou um espaço de reencontro, um grande centro de afeto, de ressocialização e de resgate pedagógico.
Hoje, ela tem a missão de proporcionar a alegria do reencontro, de mostrar que é um lugar de aprender, mas também de reunião, de estarmos juntos novamente.
A pandemia alterou a lógica de como funcionamos no mundo; a escola, professores e alunos terão que desenvolver resiliência e capacidade de inovação para se adaptar ao novo cenário. Os professores são treinados e capacitados para verificar o emocional dos alunos que realmente estão se sentindo mais fragilizados. Precisam saber lidar com conflitos, com as questões emocionais e com o luto, porque algumas crianças passaram por esse processo.
Tudo isso será assunto e conteúdo de sala de aula pós-pandemia.
A tecnologia faz parte da socialização, mas não é a mesma coisa do contato visual, do contato de estar com os amigos presencialmente.


As escolas precisam estar preparadas para ajudar as crianças e os adolescentes a lidar com o novo mundo. Nesse sentido, o desenvolvimento das habilidades socioemocionais será primordial. Elas já ganharam grande relevância no processo de crise, boa parte dessas competências socioemocionais já começaram a ser desenvolvidas durante o isolamento; as famílias tiveram que lidar com a ansiedade, com o medo e a frustração neste período.
Com o retorno às aulas presenciais, mais uma mudança na vida das crianças e dos adolescentes ocorrerá: depois de um longo período em casa, terão que se adaptar a um novo cenário por meio do qual se exigem boas práticas de higiene e uma nova maneira de se relacionar com os amigos. Conversar com os alunos é fundamental, incluindo como elas se sentem e o que esperam com o retorno das atividades.
Importante que o professor seja bom ouvinte, acolhedor, que reconheça os sentimentos dos alunos e mantenha a escola viva e interessante.
No Colégio Anglo Morumbi já se pratica a empatia. Atento às condições para que os alunos não se sintam inseguros nem aumentem a ansiedade, o Colégio providenciou todas as questões dentro dos protocolos de segurança garantindo melhoria na condição emocional de todos sabendo que estamos em ambiente seguro.
Renata Castilho é professora do 1º ano do ensino fundamental anos iniciais do Colégio Anglo Morumbi

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