É a dificuldade em aprender a ler, escrever, soletrar e interpretar textos, sendo assim, uma pessoa disléxica lê com dificuldade e soletra muito mal, pois é difícil para ela assimilar palavras. Isso não quer dizer que ela seja menos inteligente, muito pelo contrário, muitas pessoas famosas são disléxicas, como no caso de Thomas Edison que inventou a lâmpada.
As causas da dislexia são neurobiológicas e genéticas, portanto é hereditário, se uma criança é disléxica, com certeza alguém de sua família também é.
O primeiro sinal possível de dislexia, e que pode ser detectado, é em relação a grande dificuldade que a criança tem em assimilar o que é ensinado. Outra forma de saber é observando se elas confundem letras com grande frequência. Em crianças menores (Educação Infantil) observe se elas têm dificuldades em rimar palavras e reconhecer letras e fonemas, já nas maiores (Primeiro ano do Ensino Fundamental) existe a dificuldade em ler palavras simples, em identificar fonemas e há reclamações de que ler é muito difícil. A partir do ano até a quinta série, a criança tem dificuldade em soletrar, ler em voz alta e memorizar palavras.
A dislexia só é curada com um tratamento apropriado, num especialista psicopedagogo e com muita paciência. Não existe um tratamento adequado a todas as pessoas, pois um é diferente do outro, mas na maioria o tratamento consiste em enfatizar a assimilação de fonemas, o desenvolvimento do vocabulário, a melhoria da compreensão e fluência da leitura.
Como saber se a criança é Disléxica:
Crianças entre 3 e 6 anos
1-Ele insiste em falar como um bebê?
2-Frequentemente pronuncia palavras de forma errada?
3-Não reconhece as letras que soletram o seu nome?
4-Tem dificuldade em lembrar o nome de letras, números e dias da semana?
5-Demora para aprender novas palavras?
6-Tem dificuldade em aprender rimas infantis?
Crianças entre 6 e 7 anos
1-Tem dificuldades em dividir palavras em sílabas?
2-Não consegue ler palavras simples e monossilábicas?
3-Comete erros de leitura que demonstram dificuldade em relacionar letras e sons?
4-Apresenta dificuldade em reconhecer fonemas?
5-Reclamam que ler é difícil?
6-Comete erros frequentemente quando escreve e soletra palavras?
7-Memoriza textos sem compreendê-los?
Crianças de 7 a 12 anos
1-Comete erros ao pronunciar palavras longas ou complicadas?
2-Confunde palavras de sons semelhantes como “tomate e tapete?”
3-Utiliza muito palavras vagas como “coisa”?
4-Tem dificuldades em memorizar datas, nomes ou números de telefone?
5-Pula partes das palavras que tem muitas sílabas?
6-Troca palavras difíceis ao ler em voz alta? Exemplo: carro invés de automóvel.
7-Comete muitos erros de ortografia?
8-Escreve de forma confusa?
9-Não consegue terminar as provas?
10-Sente muito medo de ler em voz alta?
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Comentários
Obrigada Débora, por seu depoimento! Sim o melhor para a Dislexia é o treino e a reabilitação da atenção com as técnicas da Terapia Comportamental e Cognitiva e Neuropsicologia. Assim, o desenvolvimento acontece.
Olá, Cynthia, Bom dia!
Todas as vezes que sai um artigo sobre Dislexia e Desvio de Atenção, eu me interesso. Não porque tenho criança – ou seja, tenho uma criança de 37 anos -, mas porque eu sou disléxica e ainda tenho Desvio de Atenção. Fui muito criticada quando criança porque não conseguia acompanhar a classe mais ainda pelo desvio de atenção. Aprendi a ver as horas mais tarde do que meu irmão 1,7 anos mais novo e era taxada de burra. Sofri com alguns professores – hoje meus amigos – porque, naquela época, ninguém sabia destas situações das crianças. Alguns alunos também achavam que eu não gostava de estudar. Muito pelo contrário, amo estudar e estudo até hoje. Faço diversos cursos ao mesmo tempo, leio 5 livros por vez – acaba um completo os 5 em seguida -. Após eu saber desta minha história, eu rio com o fato do desvio de atenção porque acho engraçado: – supomos que alguém fale que viu uma borboleta linda e que ela ia pousar na árvore que estava a 30 m de distância. Eu paro na borboleta e imagino (vejo mesmo) a borboleta colorida, voando e o céu azul etc e o restante do que a pessoa falou, sumiu, não ouço mais nada. Hoje, como sei lidar com isto, volto ao comentário da pessoa e ainda rio.
Sempre li, redigi e escrevi muito bem porque também depende do grau de dislexia que a criança tem. O fato de quando escrevo, é que atropelo as letras porque o pensamento voa mais rápido do que a mão.
Não sou a favor de tomar ritalina e essas porcarias todas. Sou a favor do treino para que isto não interfira na nossa vida. Com criança é mais difícil.
É isso aí. Excelente matéria.