Por Gabriela Baliana
A criança está inserida no processo de alfabetização desde muito pequena, pois ela passa a ter contato com diferentes formas de linguagem antes mesmo de entrar na escola, como, por exemplo: a construção de repertórios linguísticos no ambiente familiar através de estímulos da oralidade, contato com livros de histórias e na própria contação e nas brincadeiras também. Todas as formas lúdicas preparam a criança para o aprendizado, pois desenvolve habilidades importantes para esta etapa da vida.
A partir do momento em que a criança frequenta a escola, este processo de alfabetização começa a ser apresentado de forma mais sistemática, com a apresentação das letras, das sílabas e seus respectivos sons, atividades adequadas à sua faixa etária e a escrita das primeiras palavras, partindo do seu próprio nome (como forma de reconhecimento).
A consolidação da alfabetização pode se dar até os 8 anos de idade, quando a criança já compreendeu a funcionalidade da língua escrita e suas regularidades.
Mas, para que possamos ter êxito no processo de aprendizagem, tão importante quanto os estímulos pedagógicos, é o desenvolvimento da autonomia e independência da criança.
Promover tarefas adequadas à sua faixa etária, permite que a criança as realize à sua maneira e desenvolva habilidades como: raciocínio lógico, coordenação motora, lateralidade, noções básicas matemáticas e oralidade. Nestas atividades, acontecem as tentativas e os erros, fundamentais também para se trabalhar os sentimentos de tristezas, frustrações, entre outros, e, consequentemente incentivar novas tentativas, utilizando estratégias diferentes para se atingir o objetivo. Desta forma, também conseguimos impulsionar e valorizar suas ações e conquistas.
Quando alinhamos o desenvolvimento da autonomia, também em parceria da família, com o processo de alfabetização sistematizado na escola, notamos mais facilidade no aprendizado, observando aquisição de maturidade e segurança necessários para o sucesso pedagógico.
Quanto mais o aluno ser protagonista, ou seja, participar do seu aprendizado, maiores as chances de concluir sua alfabetização na hora certa.
Vale ressaltar que as crianças não são iguais e não adianta fazer comparações entre filhos ou entre os colegas de sala, pois cada um tem seu próprio ritmo e são estimuladas de formas diferentes.
“Um dos maiores danos que se pode causar a uma criança é levá-la a perder a confiança na sua própria capacidade de pensar.” Emilia Ferreiro.
Imagens cedidas pelo Colégio Anglo Morumbi
Gabriela Baliana é professora do Infantil e EFAI no Colégio Anglo Morumbi
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