Temendo insegurança, condomínios do estado de SP lideram investimentos em segurança

Com 21% dos pedidos, São Paulo lidera busca por crédito para investir em segurança, seguido por Santa Catarina com 14% e Pernambuco com 11%

De acordo com dados do Sistema de Informações Criminais (Infocrim), entre os anos de 2014 e 2018, os moradores de São Paulo sofreram em média 12,1 mil ataques por mês, o que inclui casas e condomínios. Segundo levantamento feito pelo banco para condomínios CondoConta, que tem como clientes empreendimentos de todo o Brasil, os investimentos em segurança e instalação de portarias remotas são o terceiro maior motivo dos pedidos de crédito feitos por condomínios. Neste cenário, São Paulo é o estado que mais busca com 21%, seguido por Santa Catarina com 14% e Pernambuco com 11%.

“Acreditamos que um dos motivos pelos quais muitos condomínios querem investir em segurança é o fato de ser um local com alto fluxo e concentração de pessoas, por isso os pedidos de crédito para aumentar e automatizar a segurança. Os benefícios esperados são uma maior sensação de proteção dentro dos espaços do condomínio e também a redução de custos operacionais que muitas vezes pode chegar a 70%”, afirma Rodrigo Della Rocca, CEO e cofundador do CondoConta.

Grande parte dos condomínios não possuem recursos financeiros para os investimentos necessários para as instalações que envolvem obras, folha de pagamento e compra de equipamentos. É neste ponto em que os síndicos iniciam a busca de crédito para viabilizar o investimento e alguns acabam optando por um financiamento condominial. “É importante lembrar que o CondoConta nasceu emprestando dinheiro para condomínios que tinham justamente essa necessidade. Disso, identificamos outras dores. Mas o início foi usando nosso capital próprio para emprestar aos condomínios que estavam automatizando a portaria e não conseguiam empréstimos com bancos tradicionais”, aponta Rodrigo.

Além do valor das obras e equipamentos é comum o condomínio precisar de um valor para pagamento de rescisões, já que em alguns condomínios, a portaria remota dispensa a presença de alguns colaboradores. “É um mercado bem específico, no qual é comum que os funcionários de condomínios tenham muitos anos de casa, o que resulta em o condomínio ter o valor necessário para a instalação das portarias remotas, mas não ter caixa para as rescisões”, explica Rodrigo, que tem mais de uma década de experiência no mercado condominial.

“Nos bancos tradicionais, os condomínios estavam em uma zona cinzenta, mesmo movimentando R$ 250 bi por ano e gastando 3 bilhões de reais com tarifas. Um investimento em segurança é algo que não se pode esperar, o síndico precisa ter acesso a crédito da forma mais simplificada e ágil possível”, finaliza Rodrigo.

Colaboração da pauta:

Scale Press

Weslley Araujo de Morais
[email protected]

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