Entre os modernos prédios da avenida Faria Lima esconde-se um patrimônio histórico de São Paulo
Se você já passou pela Av. Brig. Faria Lima deve ter reparado em uma casa que fica um pouco atrás de um vão de um prédio bem moderno. Ela chama a atenção por destoar do conjunto arquitetônico moderno da via e sobressair na paisagem. Ali, o antigo e o moderno se encontram, enquanto o novo preserva o que poderia ter sido destruído por sua construção. Estamos falando da Casa Bandeirista do Itaim Bibi, edifício tombado pelo Condephaat (Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artísitico e Turístico) em 1982 e pelo Conpresp (Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo) em 1991.
A casa data do século XVIII e foi moradia da família de Leopoldo Couto de Magalhaes, o Bibi, responsável por lotear a chácara à qual pertencia a casa, assim dando origem ao bairro do Itaim Bibi.
Em 1922, a casa deu lugar a um sanatório que cuidava de pessoas com doenças mentais. Com o seu fechamento, em 1980, a casa acabou entrando no radar do Condephaat até ser tombada em 1982.
A Casa Bandeirista tem um estilo colonial próprio da Capitania de São Paulo, não significando que o imóvel tenha sido construído ou habitado por bandeirantes. Ela tem nove cômodos, que incluem sala, quartos e capela. Suas paredes são caiadas de branco com as portas e janelas de madeira cumaru, de alta resistência. As fechaduras e chaves foram refeitas, em ferro, exatamente como eram as originais. As paredes de taipa de pilão foram totalmente restauradas.
Em 2008 teve início o seu restauro que terminou apenas em 2011. A partir de 2019, passou a funcionar no local o Instituto Casa Bandeirista, centro de referência histórico liderado por um grupo empresarial e uma instituição financeira. O imóvel é aberto ao público e tem sua visitação gratuita.
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Boa matéria. Sempre bom conhecer história de nossa cidade parabéns pelo conteúdo