Como o estado emocional pode dificultar a jornada para engravidar

Ginecologista Loreta Canivilo explica como o estresse pode realizar alterações no corpo feminino

Design Dolce sob imagem por Macniak em Canva

Em meio a uma vida corrida e agitada, é possível que o estresse faça parte da maioria do dia a dia de muitos cidadãos. Acordar, se arrumar rapidamente, pegar o transporte público, se estressar no trabalho e fazer todo o trajeto de volta com trânsito e diversos problemas na mente faz parte da vida corriqueira. Para uma mulher que deseja engravidar o estresse é um dos seus maiores inimigos. Manter a calma e desacelerar deve fazer parte da sua rotina, ter um final de semana calmo e tranquilo é preciso.

Com base no estudo do Instituto Valenciano de Infertilidade, aproximadamente 65% das mulheres não conseguem engravidar devido a fatores emocionais. “O estresse normal, como uma leve ansiedade por algo novo que vai ocorrer no próximo dia, não atrapalhará a fertilidade da mulher, mas níveis altos de estresse crônico pode sim influenciar na reprodução feminina”, explica a médica ginecologista Loreta Canivilo. Ela ressalta que o estresse pode gerar alterações no ciclo menstrual, diminuição de libido e até mesmo ausência de ovulação, ocorrendo a anovulação, quando não há óvulo.

Imagem por Gustavo Fringe em Pexels

O estresse também pode gerar diversas modificações no corpo. “Alterações hormonais, cardiovasculares, respiratórias e alterações no sistema nervoso”, diz Loreta que enfatiza que a infertilidade não ocorre somente devido ao estresse, mas depende também de diversas composições hormonais e físicas no corpo da mulher.    

A pressão para engravidar é algo que assombra muitas mulheres e esse também um fato que pode prejudicar emocionalmente, fazendo com que a mulher tende mais dificuldade para engravidar. “O ideal é manter a calma, sem estresse, tendo seus exames em dia e seguir sempre as orientações de um médico especialista. Cuidando da saúde mental com muita atenção e se possível com a ajuda de um psicólogo”, conclui Canivilo.

Dra. Loreta Canivilo é médica ginecologista, obstetra e ginecoindócrino. especialista em reposição hormonal feminina, estética íntima feminina e tratamentos de doenças do útero e endométrio. Possui diversas pós-graduações em instituições de referência como: Reprodução, Ginecologia Endócrina no Hospital Sírio Libanês e Medicina em Estado da Arte no Hospital Albert Einstein. É especialista em Nutrologia e Endocrinologia pela Faculdade Primum, referência em educação em medicina. Nas redes sociais oferece conteúdo explicativo sobre assuntos relacionados à saúde da mulher, gestação, reposição hormonal e implantes. Também é idealizadora de projeto social, em parceria com o Instituto Primum – onde também ministra aulas -, que promove atendimento de saúde feminina gratuito a mulheres em situação de vulnerabilidade.

@draloreta

Colaboração da imprensa:

A Fonte Comunica

@afontecomunica

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