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A verdadeira fé que move nossas vidas e de nossos filhos

Maternidade Dolce

Gisele Ribeiro

Essa fé que pulsa dentro da alma e é capaz de nos mover em momentos de incertezas

Os artigos assinados não traduzem ou representam, necessariamente, a opinião ou posição do Portal. Sua publicação é no sentido de estimular o debate de problemas e questões do cotidiano e de refletir as diversas tendências do pensamento contemporâneo

Hoje, quero falar sobre um tema profundo: a fé. Não me refiro àquela fé que nos foi ensinada na infância ou à espiritualidade ligada a uma religião específica, mas à fé inerente que habita cada uma de nós. Essa fé que pulsa dentro da alma e é capaz de nos mover em momentos de incertezas.

Acreditar é ter fé. Em minha formação em física quântica, aprendi que tudo é energia, e que essa energia está diretamente ligada à fé de que estou falando. Quando nos referimos a pensamentos positivos, muitas vezes isso parece vago, uma ideia apenas flutuando na mente. Em contrapartida, a fé é algo que brota do nosso interior. O que vibramos interiormente é o que atraímos na vida.

Vibrar positivamente é cultivar a certeza de que o que desejamos já é real. É permitir-se sentir cada detalhe do seu desejo como se já estivesse concretizado. Imagine, por exemplo, o lar que deseja. Visualize-se abrindo a porta, respire o aroma do ambiente, sinta o toque do chão sob seus pés e veja sua família reunida na sala, assistindo TV e compartilhando momentos de alegria. Torne seu sonho palpável e verdadeiro.

Mas o que isso tem a ver com a maternidade? Quando nossos filhos ficam doentes, somos invadidas por sentimentos de medo e preocupação: medo do sofrimento deles, de perdê-los, da nossa incapacidade de protegê-los. Contudo, é importante lembrar que esses sentimentos atraem para nós o que tememos. O Universo, interpreta nossa vibração à sua maneira e nos traz mais do que não desejamos, pois estamos vibrando aquela energia.

Você pode estar se perguntando: como posso lidar com esses sentimentos? A resposta está na disciplina mental. É natural se preocupar, mas, nessas horas, devemos nos lembrar de que temos o poder de direcionar nossa energia. Ao enfrentar a doença de um filho, busque a ajuda médica necessária, cuide dele com todo seu amor, mas, ao mesmo tempo, visualize-o saudável e feliz. Imagine-o brincando, correndo, sorrindo. Que sentimentos emergem quando você pensa nessas cenas? É esse sentimento, esse amor vibrante, que precisamos transmitir ao Universo para que ele compreenda o que realmente desejamos.

Leve essa prática para todos os aspectos da sua vida. Seja na saúde, nas relações pessoais ou na carreira, use essa mentalidade como um guia. Com isso, você notará uma mudança significativa no seu cotidiano. A vida se tornará mais leve, e você enfrentará os altos e baixos com uma paz renovada, mesmo diante das dificuldades do dia a dia.

Busque a sua fé dentro de você. Reconheço que pode ser desafiador no início, pois estamos viciadas a nos preocupar e a sentir medo. No entanto, é fundamental trabalhar essa transformação constantemente — comece com pequenas coisas até que essa prática se torne um hábito enraizado. Se puder, ensine seus filhos a fazerem o mesmo desde cedo. Eu faço isso com os meus e, mesmo que às vezes eles não tenham o costume, sempre os lembro da importância de cultivar sentimentos que os façam se sentir bem, que os empodere. Você não vai se arrepender dessa escolha e seus filhos serão gratos no futuro!

Gisele Ribeiro é escritora, palestrante e terapeuta integrativa; autora do livro “Diário de uma mãe nada especial – Desmistificando a mãe idealizada” onde compartilha detalhes íntimos da sua trajetória na maternidade e como isso mudou sua vida, principalmente a profissional.

@giseleribeiro.oficial | Linkedin /giselenribeiro

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