O ano era 1872 e nasceu na Polônia Maksymilian Faktorowicz. Ele começou sua carreira ainda menino na área de maquiagem e beleza, atuando como assistente em uma farmácia local, onde aprendeu química.

Anos mais tarde e durante a época dos czares, foi nomeado maquiador artístico oficial da Grande Ópera Imperial Russa. Montou sua loja de cosméticos e logo tornou- se cosmetólogo oficial da Corte Imperial.

Aparentemente, o que deveria ser motivo de orgulho, acabou virando um pesadelo. Sua vida era tão controlada pela realeza que ele tinha raros momentos para cuidar da loja. Com receio de perder o posto, mas apaixonado por Esther Rosa, casou-se em segredo e teve dois filhos.

O medo de sua situação civil ser descoberta, além da perseguição aos judeus durante o período de Nicolau II, foram os motivos que o levaram fugir com a família para os EUA, em 1904.

Fofoca genial: a fuga só obteve sucesso porque ele fez em si mesmo uma “make de doente” para que fosse enviado a uma colônia de tratamento. Claro, nunca foi parar no taciturno local dos enfermos e debandou para Los Angeles.

Já instalado na terra das oportunidades, começou a trabalhar como maquiador para artistas de cinema, tornando-se rapidamente conhecido por sua habilidade em transformar a aparência das divas através de suas técnicas inovadoras e produtos de alta qualidade. Foi dada a largada da revolução da indústria da beleza que se tornou popular entre celebridades e consumidores em todo o mundo.

De quem estou falando?

Max Factor, bonitas! Ele mesmo, das caixinhas azuis que conhecemos desde que nascemos, juntamente com nossas mães e avós!