Dolce Criança
Os artigos assinados não traduzem ou representam, necessariamente, a opinião ou posição do Portal. Sua publicação é no sentido de estimular o debate de problemas e questões do cotidiano e de refletir as diversas tendências do pensamento contemporâneo
O abandono afetivo pode ser caracterizado de diversas formas e manifestado a partir da ausência de afeto aos filhos, omissão, discriminação, falta de apoio emocional, psicológico, social, e que possam gerar problemas psicológicos às vítimas.
As crianças e adolescentes que vivenciam o abandono afetivo por parte de um dos pais enfrentam uma série de desafios emocionais. A falta de cuidado, atenção e afeto pode ter consequências profundas em seu desenvolvimento psicológico.
A baixa autoestima é uma das consequências mais comuns, uma vez que a ausência de reconhecimento e afeto pode fazer com que a criança internalize a ideia de que não é digna de amor.
Além disso, problemas de ansiedade e depressão também podem surgir devido à sensação de rejeição e solidão.
Esses impactos não se limitam apenas à infância e adolescência, podendo estender-se até a vida adulta.
Os traumas emocionais decorrentes do abandono afetivo podem afetar a capacidade de estabelecer relacionamentos saudáveis, o que por sua vez pode influenciar na formação de vínculos afetivos estáveis e na construção de uma autoimagem positiva.
Como evitar traumas na adolescência e vida adulta?
A prevenção de traumas futuros depende do acolhimento que a criança receberá após o abandono parental, não importando o tipo. Ele pode ser feito através de um cuidador, tutor ou outra figura parental (pai ou mãe afetuoso ou parente).
Para isso, quem estiver cuidando do bebê ou da criança deve ficar atento aos seus comportamentos.
A falta de choro ou da vontade de brincar, conduta antissocial, apatia, letargia (pode ser um indicativo da depressão), manha excessiva, ansiedade, envolvimento em brigas ou destruição de brinquedos e objetos são indícios de perturbação emocional.
Nesses casos, a pessoa responsável deve ter paciência para lidar com as atitudes. A criança que possui uma determinada conduta negativa e a expressa com repetição não sabe como agir ou expressar suas emoções de forma saudável. É como um “pedido de socorro”.
Assim, o mais adequado é manter a calma e tentar conversar com a criança. Se o diálogo não for bem aceito imediatamente, pode ser feito em outra ocasião, quando ela estiver mais tranquila.
O acompanhamento de uma psicóloga também é fundamental. Por meio da terapia, a criança encontra um ambiente seguro para se expressar e buscar acolhimento, além de ter condutas inapropriadas corrigidas para evitar sofrimentos futuros.
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Cynthia Wood Passianotto é psicóloga e escreve quinzenalmente na Dolce Morumbi.
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