Dolce Criança
Os artigos assinados não traduzem ou representam, necessariamente, a opinião ou posição do Portal. Sua publicação é no sentido de estimular o debate de problemas e questões do cotidiano e de refletir as diversas tendências do pensamento contemporâneo
Existe uma imagem romantizada do que é ser uma boa mãe e isto assombra muitas mulheres, que sofrem com comparações, medo, insegurança, tristeza e, muitas vezes, solidão por não ter com quem dividir ou compartilhar.
A pressão por uma maternidade perfeita feita para os posts de Instagram e a busca da família ideal de comerciais de margarina faz com que muitas mães se sintam culpadas.
A maternidade real é um tabu que precisa ser quebrado e a melhor forma disso acontecer é com as próprias mulheres verbalizando e compartilhando suas experiências reais, sem julgamentos, sem nenhum tipo de crítica. É assim que outras mulheres também terão coragem de compartilhar seus sentimentos, sabendo que não estão sozinhas. Mais do que isso, encontrando soluções práticas para esses problemas a partir das experiências de outras mães.
A melhor mãe do mundo não existe. Até porque não existe essa competição. A gente vai errar, aprender com os erros e buscar sempre melhorar. Estamos sempre em fase de crescimento, não é mesmo?
A partir do momento que as mães passem a ter entre si este comportamento de maior sororidade entre elas esta ideia romantizada de que fomos ensinadas desde criança do que era maternidade cairá por chão e consequentemente sofreremos menos. A menina servidora, obediente, capaz de abrir mão de si mesma, que foi doutrinada a cumprir o papel unicamente de zelar dos filhos e do lar, suprimindo dores, frustrações, angústias, violências, desejos e ambições pessoais durante milênios já não existe mais nos dias de hoje.
O que devemos fazer é ser “a mãe suficiente boa” conceito apresentado pela primeira vez pelo pediatra e psicanalista inglês Donald Winnicott, também defensor do brincar como meio terapêutico para as crianças. Sua teoria sugere que quando a mãe tenta ser perfeita acaba sofrendo mais do que deveria, pois suas expectativas acabam sendo frustradas.
As mães suficientemente boas perdem a paciência e cometem erros, mas principalmente…
- Se perdoam
- Entendem a importância do autocuidado
- Se priorizam quando necessário
- Pedem ajuda sem culpa
Sim é importante que como mãe sejamos capazes de atender às necessidades básicas da criança como alimentação, higiene e segurança, além de oferecer um ambiente emocionalmente saudável e acolhedor, entretanto quando fazemos isso de uma forma real sem tentar alcançar o inatingível tudo é menos estressante e a maternidade se torna mais leve.
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Envie-as para o e-mail: crescendoeacontecendo@gmail.com
Cynthia Wood Passianotto é psicóloga e escreve quinzenalmente na Dolce Morumbi.
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@crescendoeacontecendo
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