Benefícios físicos e emocionais

A prática de criar com papel oferece uma série de vantagens. Fisicamente, estimula a coordenação motora fina, promovendo a conexão entre o cérebro e as mãos. Atividades como cortar figuras, dobrar papéis em formatos específicos ou manipular ferramentas de artesanato são formas prazerosas de exercitar músculos e articulações das mãos. Isso pode ser especialmente útil para crianças em desenvolvimento e idosos que desejam manter suas habilidades motoras. “Contudo, em minhas Vivências de Arte, participam até mesmo homens, reforçando que a arte é para todos!”, complementa Léa que já realizou vivências para alunos de pós-graduação em dor crônica do Hospital Albert Einstein em São Paulo.

Emocionalmente, a arte com papel é uma poderosa ferramenta de autoconhecimento. O ato de criar algo com as próprias mãos gera uma sensação de realização e autoestima. Além disso, essa atividade proporciona um espaço de desconexão do digital, permitindo uma pausa mental e reduzindo o estresse. Estudos apontam que dedicar-se a atividades criativas pode diminuir os níveis de cortisol, o hormônio do estresse, e aumentar a liberação de endorfina, proporcionando sensações de prazer e relaxamento.

“Quando pegamos um pedaço de papel e começamos a criar, estamos, na verdade, nos conectando profundamente com nós mesmos. Deixar de lado a rigidez, as cobranças do dia a dia, e permitir que tudo flua naturalmente, sem nenhuma pressão, é libertador. Contudo, é um processo, é a construção de um novo olhar com o nosso interior”, ressalta Léa Tande, enfatizando que a arte com papel não apenas estimula o foco no presente, mas também promove um diálogo sobre nossas reais emoções.