Startups: Inteligência Artificial poderá ser a “bola da vez” em 2022

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O ano de 2021 registrou a maior atividade do mercado de venture capital dos últimos 11 anos, com aproximadamente U$ 9,4 bilhões de investimentos nas startups brasileiras, segundo a plataforma Distrito – maior ecossistema de inovação presente no país. A Plataforma também aponta que o setor que mais recebeu investimentos foi o de startups da área financeira, as fintechs, que captaram US$ 3,7 bilhões, com 176 rodadas de investimentos.

Mas, e em 2022, o que podemos esperar? A Distrito aponta que após o Facebook anunciar o metaverso e outras gigantes apostarem no “mundo virtual”, tais como Apple, Microsoft e Epic Games, o mundo cibernético pode ser a grande aposta para o próximo período.

Em acréscimo, neste momento de leve retomada da economia brasileira, é um desafio para executivos lidarem com questões de inovação, a fim alavancar o crescimento do negócio para os próximos anos. E a Inteligência Artificial, assim como o mundo virtual, deve exercer um papel fundamental nesse processo de busca de novos caminhos, aposta Luciano Caruso, cofundador da Startup Cosecurity.

“A tecnologia sempre foi um elemento fundamental para a área de Segurança. Agora, estamos em um novo momento, em que a Inteligência Artificial tem multiplicado muitas vezes a capacidade de vigiar áreas e até mesmo pegar detalhes que a atenção humana não consegue pegar”, afirma.

Através da Inteligência Artificial incorporada no sistema de monitoramento por câmeras de vigilância, é possível detectar automaticamente um carro que anda na contramão, um motociclista que transita pela calçada, uma briga corporal, ou qualquer atividade que gere movimentos anormais para o padrão da área monitorada, por exemplo. Com isso, ganha-se até mesmo a capacidade de predição de possíveis eventos criminosos.

“A Inteligência Artificial deve ter um papel fundamental na área da vigilância nos próximos anos. E isso será rapidamente percebido pelas pessoas, o que deve ser um ponto fortemente positivo para a expansão de nossa Startup”, afirma Luciano.

Com pouco mais de 1 ano de sua estreia no mercado, a startup Cosecurity já possui mais de 600 câmeras instaladas. Na cidade de São Paulo, os bairros do Itaim, Jardins, Perdizes, Pacaembu, Sta. Cecília, Higienópolis, Faria Lima e Vila Nova Conceição concentram o maior número de clientes. Mas a empresa também possui clientes em outras cidades do Estado de São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná e Santa Catarina.

No final do ano passado, a empresa recebeu mais de R$ 5 milhões (reais) em aportes para o projeto. Para 2022, a perspectiva é instalar mais de 2.000 câmeras até meados deste ano.

Luciano Caruso é Co-Founder da Cosecurity e diretor geral da Haganá Tecnologia – uma das maiores empresas de segurança e tecnologia do país. Formado em Administração e Marketing, com pós-graduação em Gestão de Serviços de Segurança, atuou como Gerente de Operações, Tecnologia, Marketing e de Produtos de grandes empresas do setor, possuindo mais de 30 anos de experiência. Atuou por vários anos no mercado editorial especializado em segurança foi diretor fundador da Asis – American Society for Industrial Security, ocupando o cargo de presidente nos anos de 2018 e 2019; além de participante ativo e diretor da ABSEG – Associação Brasileira de Profissionais de Segurança de 2010 a 2017.