Transtorno do Espectro Autista (TEA)

Dolce Criança

Cynthia Wood Passianotto

O Transtorno do Espectro Autista (TEA) se caracteriza por alteração no neurodesenvolvimento, que dificulta a organização de pensamentos, sentimentos, emoções, com reflexos no comportamento frente a diversas situações da vida diária, gerando prejuízo nas interações sociais e na comunicação.

Foto de Mikhail Nilov no Pexels

Quais os principais sintomas?

São muitos os sintomas do espectro autista. Em geral, eles são observados logo na infância.

De forma geral, podemos citar como sintomas:

  • entre 8 e 10 meses, a criança autista pode apresentar falta de resposta quando for chamada e desinteresse com as pessoas ao redor;
  • apresentam dificuldades em participar de brincadeiras em grupo, preferindo sempre brincar sozinhas e dificuldades em interpretar expressões faciais e gestos;
  • crianças com autismo podem não balbuciar e nem aprender a comunicar com gestos;
  • atraso anormal na fala;
  • quando começam a falar, os autistas podem ter dificuldades para combinar palavras em frases que façam sentido ou repetir a mesma frase várias vezes;
  • os comportamentos repetitivos e incomuns são sintomas clássicos, algumas ações que podem estar presentes são:
  • balançar o corpo, bater as mãos, reorganizar objetos e repetir palavras e sons;
  • quando adultos, os autistas podem se tornar obsessivos por determinados temas, como datas, números ou assuntos.
Foto de Mikhail Nilov no Pexels

O que você precisa saber sobre o autismo

1- Quanto mais cedo o diagnóstico e o tratamento, melhor. Inclusive os bebês podem receber tratamento a partir de brincadeiras.

2- É preciso “ensinar a criança autista a aprender”. Ela aprende com a repetição.

3- Crianças autistas tendem a não focar o olhar. Estimule-a a seguir pessoas e objetos; assim, seu aprendizado será mais acelerado.

4- Agressões podem ser formas de se comunicar e podem significar vontade de ir ao banheiro ou comer.

5- É preciso prestar atenção no que o autista quer dizer com gestos, balbucios ou gritos. Isso tornará o tratamento mais eficaz.

6- No caso de a criança não falar, é importante criar uma forma de se comunicar com ela. Isso pode ser feito por meio de acenos e gestos.

7- A criança autista também reage ao meio em que vive. Se ela parecer agitada, tente notar em quais momentos isso ocorre, para deixar o entorno da criança mais leve e, consequentemente, ela mais leve.

8- Irmãos de crianças diagnosticadas com autismo têm até 10% de também ter o quadro. Os pais precisam observar possíveis riscos.

9- Para assegurar a integridade física dos filhos, os pais não devem hesitar em intervir.

10- Busque profissionais especializados e fazer uma avaliação neuropsicológica precoce para adiantar o tratamento.

Cynthia Wood Passianotto  é psicóloga e escreve quinzenalmente na Dolce Morumbi.
Acompanhe a Cynthia também em suas Redes Sociais:
@cynthia_wood_passianotto e @crescendoeacontecendo

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