A maior sensação no universo da beleza é o blush Dior Backstage Rosy Glow, considerado segundo a marca: “o segredo dos nossos maquiadores para recriar maçãs do rosto que parecem naturalmente coloridas, frescas, reavivadas desde o interior e com uma tonalidade única.”

A descrição nos remete à exclusividade e desejo pela pequena embalagem que guarda um tesouro inédito de coloração inigualável, acrescida do peso da grife francesa ecoando no imaginário feminino.

Todas juntas, bonitas:

“Precisamos das 4,6g de puro Dior no rosto!”

Próxima etapa, internet ou Sephora! Nesse momento recai a sombria realidade do valor de até R$350 pela aquisição do maior objeto de desejo de dez em cada dez mulheres bem-informadas sobre as últimas novidades das maquiagens. Cartão recusado, resta voltar para casa com as maçãs do rosto descoloridas e na vã esperança de uma liquidação de “tudo por 99% a menos”.

A boa notícia é que essa novela tem final feliz e eu vou antecipar que a mocinha termina com as bochechas rosadas e faiscantes de puro glam!

O salvador da pobre protagonista chama-se Dupe e, não, ele não tem um cavalo branco, mas carrega consigo a chave mestra de todos os desejos de donzela com limite baixo de cartão.

Agora vamos aos fatos:

Popularmente, Dupes (do inglês duplicates) são maquiagens alternativas e mais baratas em relação aos produtos desenvolvidos por grandes marcas do mercado da beleza em que os consumidores identificam uma semelhança seja na textura, cor, proposta ou efeito.

Assim, o conceito é muito abrangente, podendo serem considerados Dupes aqueles produtos que têm uma função parecida: batom com o mesmo tipo de cobertura e cor, blush com o mesmo tom, ou uma base com o mesmo efeito de cobertura, matificação e por aí vai.

Em poucas palavras, para ser considerado um Dupe, é necessário que se pareçam nas funções cor, cobertura/sensação e ter um preço bem mais acessível do que os originais.

Mas não se confunda com réplicas!

Dupes são imitações com embalagens totalmente diferentes, nomes diferentes e fabricados em sua maioria por empresas conhecidas no mercado nacional e internacional.

Mas é claro que se não for difícil não tem graça e é uma verdadeira caça ao tesouro identificar um legítimo Dupe, uma vez que à primeira vista, original e imitação se apresentam com roupagens totalmente distintas. O jeito é testar, pesquisar, ler resenhas, sites estrangeiros até bater o martelo e dar o selo de 100% original, digo, dupe… original. Deu para entender?