2011 foi o ano da virada para a paulistana, ao ser chamada pela Tracta, para lançar uma linha de batons ao lado de outras 12 blogueiras.

“Eu guardava e investia o dinheiro que ganhava com o blog. Quando surgiu o negócio com a Tracta, pedi que, em vez de dinheiro, me pagassem em batons.”, disse Bruna numa entrevista para a revista Forbes.

Os batons da cor salmão foram enviados como um cartão de visitas para jornalistas e influenciadoras, chegando a serem os mais vendidos na época.

Ela estava só aquecendo os motores quando se aprofundou nas equações químicas dos laboratórios da Tracta (da Farmaervas), desenvolvendo fórmulas exclusivas.

O efeito dominó de sucessos foi incrementado quando a morena de olhos verdes e cabeça de CEO visionário criou a própria marca, a Linha Bruna Tavares.

O boom definitivo se deu quando ela fechou uma parceria com ninguém menos que o gigante Sephora, comercializando algo inusitado: uma base com trinta cores e subtons que até então só existiam no mercado internacional, os BT Skin.

Estava decretado o marco zero dos cosméticos brasileiros, agora lado a lado com marcas de peso, não somente nas cobiçadas prateleiras da Sephora, como em todas as lojas virtuais, disputados a tapa e amplamente divulgados por dez em cada dez influencers.