Conforme a BNCC, a educação básica tem a responsabilidade de desenvolver o ser humano de forma global, o que implica compreender a complexidade e a falta de linearidade de tal processo. Significa também assumir uma visão plural, singular e integral da criança, e promover uma educação voltada ao seu acolhimento, reconhecimento e desenvolvimento pleno, nas suas singularidades e diversidades. 

A partir das demandas do mundo atual, que se refletem na BNCC, o Anglo Morumbi orienta seu currículo socioemocional a partir do programa Líder em Mim (LEM). Com aulas embasadas nos 7 hábitos das pessoas altamente eficazes e no Casel (Collaborative for Academic, Social, and Emotional Learning, autoridade mundial na Aprendizagem Socioemocional), proporcionamos espaços seguros nos quais os alunos sentem-se confortáveis para falar, com a certeza de serem ouvidos. Nessas aulas, eles conseguem ter uma visão mais consciente acerca do mundo que os rodeia e como o meio social os afeta pessoalmente em termos de sentimento e emoções. Além disso, são provocados a refletir sobre formas possíveis de atuarem positivamente na sociedade.

Nesse sentido, para finalizar esta reflexão, a autora que aqui lhes escreve, gostaria, como uma das docentes responsáveis pelas aulas de Líder em Mim do ano passado, compartilhar uma experiência em relação a este programa tão rico.

Estávamos falando sobre “vícios” nas turmas dos 8° anos, onde a abordagem inicial era perceber o que eles entendiam sobre o tema. Posteriormente, identificamos juntos que existem vários tipos: vícios em drogas lícitas e ilícitas, em jogos, em esportes, em tecnologias etc. e concluímos que tudo que nos leva ao excesso, pode ser considerado um vício.