Neste mês de junho, de conscientização mundial da infertilidade, o médico especialista em reprodução assistida Vinícius de Oliveira, menciona sobre o tabu de que a infertilidade se deve somente às causas femininas, dos mitos e verdades e da importância do suporte médico e psicológico na busca pelo tratamento
Neste mês de junho, de conscientização mundial da infertilidade, um dado divulgado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) apresenta que cerca de 17,5% de toda a população adulto, ou seja, 1 a cada 6 adultos, sofrem com a doença. No Brasil, mais de oito milhões de pessoas podem ser inférteis, aponta a Associação Brasileira de Reprodução Assistida (SBRA).
De acordo com o ginecologista especialista em reprodução assistida da Clínica Humana Medicina Reprodutiva, Vinícius de Oliveira, ainda existem alguns tabus referentes a infertilidade, visto que muitos a associam somente a mulher, e que segundo ele, na verdade as causas são divididas igualmente entre homens e mulheres. Como exemplo disso, segundo a Sociedade Brasileira de Urologia (SBU), em torno de 80% dos homens que apresentam algum problema em engravidar suas parceiras sofrem baixa concentração dos espermatozoides.
Vinícius afirma que essa está entre as principais causas da infertilidade nos homens, os problemas de produção ou função dos espermatozoides, além de problemas hormonais ou genéticos e fatores ambientais e de estilo de vida como a exposição a toxinas e tabagismo. Já nas mulheres são os problemas ovulatórios tais como a síndrome dos ovários policísticos e insuficiência ovariana precoce; problemas tubários como a obstrução das trompas uterinas; endometriose, problemas uterinos que surgem por meio de miomas ou malformações e a idade avançada.
“A investigação da infertilidade masculina geralmente envolve a análise do sêmen para verificar a quantidade, qualidade e motilidade dos espermatozoides. Testes hormonais e genéticos também podem ser realizados para identificar possíveis causas subjacentes. A avaliação é menos discutida publicamente, mas é igualmente importante e deve ser considerada em paralelo à investigação feminina”, pontua o especialista.
O médico compartilha ainda que casais tentantes que não engravidam após o período de doze meses, é fundamental procurar um especialista. Ele informa ainda que é possível investigar a infertilidade em qualquer idade, mas o usual é que em mulheres acima de 35 anos, a procura por ajuda deva ser feita após seis meses de tentativas sem sucesso. Quanto aos homens, segundo ele, a qualidade do sêmen pode diminuir com o passar dos anos, entretanto, não há idade certa para que seja investigado.
Adotar um estilo de vida saudável com alimentação balanceada e atividade física regular, evitar o tabagismo e consumo excessivo de álcool, prevenir e tratar possíveis infecções sexualmente transmissíveis e evitar exposição a toxinas e radiações estão entre as prevenções indicadas pelo médico.
Ele reforça ainda que existem influências do estilo de vida e fatores genéticos que podem ser hereditários que também influenciam nos problemas relacionados à infertilidade. “O tratamento e apoio psicológico são cruciais para lidar com o estresse e a ansiedade associados à infertilidade. Terapias individuais ou de casal podem ajudar a gerenciar as emoções e a criar estratégias para enfrentar o desafio. Existem diversas opções de tratamentos disponíveis, seja por medicação, cirurgia, fertilização in vitro. Por isso, é primordial o acompanhamento com especialistas”, finaliza.
Conheça quais são os mitos e verdades sobre a infertilidade
Mitos:
- Infertilidade é sempre um problema feminino.
- Infertilidade é uma questão rara.
- Estilo de vida saudável garante fertilidade.
- Apenas mulheres acima de 35 anos enfrentam problemas de fertilidade.
Verdades:
- Infertilidade afeta homens e mulheres igualmente.
- Pode haver fatores genéticos que influenciam a fertilidade.
- Estilo de vida pode impactar a fertilidade, mas não garante a ausência de problemas.
- A infertilidade pode ocorrer em qualquer idade, embora a probabilidade aumente com a idade.
Fundada há mais de 30 anos em Goiânia, a Clínica Humana Medicina Reprodutiva traz um atendimento multidisciplinar para os seus pacientes, assistidos em todas as etapas do tratamento que vai desde a consulta, os exames de ultrassonografia, a coleta do material até a transferência do embrião. Também há uma assistência farmacêutica com orientações ao paciente quanto ao uso dos medicamentos e assistência especializada de uma psicóloga.
A clínica possui ainda o Projeto Social Integrar, criado para beneficiar casais de baixa renda, com um desconto expressivo no tratamento total. Um outro projeto executado pela clínica é o Abrace, destinado a doação de óvulos e embriões, que visa inspirar mulheres e demais casais a ajudarem a realizar o sonho de outras famílias se que não conseguem, de maneira natural, formar uma família e precisam receber um óvulo ou embrião doado para dar vida aos seus sonhos.
Um outro diferencial da Clínica Humana Medicina Reprodutiva é a incubadora EmbryoScope Plus, que contém Inteligência Artificial para classificar e selecionar os melhores embriões para implantação. O equipamento é totalmente automatizado, com Time Lapse, possibilitando que o embriologista acompanhe todo o desenvolvimento do embrião 24 horas por dia, por até 7 dias, sem a necessidade de retirá-los da incubadora.
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