Viaje sozinho e conheça o mundo

Tripdicas Dolce

Andrea Barros

Hoje, cedo meu espaço para um depoimento da Grazziela Bertoni sobre sua experiência de viagem solo, que pode te levar longe e na qual permite que se faça uma viagem de autoconhecimento

Os artigos assinados não traduzem ou representam, necessariamente, a opinião ou posição do Portal. Sua publicação é no sentido de informar e, quando o caso, estimular o debate de problemas e questões do cotidiano e de refletir as diversas tendências do pensamento contemporâneo

Design Dolce sob imagem de Miodrag Ignjatovic em Canva

Por Grazziela Bertoni

Viajar sozinho é uma experiência enriquecedora e transformadora, algo que todos deveriam experimentar ao menos uma vez na vida. Quando você decide embarcar em uma jornada sem companhia, mergulha em um mundo de autoconhecimento, liberdade e aventura que é único e inesquecível.

No início, a ideia de viajar sozinho pode ser intimidante. Há receios sobre a segurança, a solidão e a capacidade de lidar com imprevistos e isso é completamente normal. Até dois anos atrás, eu nunca havia viajado sozinha, somente com amigos ou família. A minha primeira experiência solo foi uma decisão que eu tomei repentinamente, algo que eu sempre quis viver pelo menos uma vez na vida. Escolhi como destino Buenos Aires e me joguei de cabeça nessa nova aventura.

Confesso que sentada ali no aeroporto esperando o embarque, senti um pouco de solidão, que rapidamente foi substituída pelo sentimento de ansiedade por estar prestes a viver algo novo.  Alegria por estar colocando em prática algo que sempre sonhei e até um pouco de orgulho de mim mesma por enfrentar meus medos e encará-los de frente em prol de algo que eu sabia que seria bom para mim e que me traria uma coleção de memórias e histórias emocionantes que viriam comigo na bagagem de volta ao Brasil para contar a todos que amo.

É normal ao viajar sozinho que você se pergunte: Será que eu vou conseguir lidar com todos os desafios? E se algo desse errado? No entanto, esses medos logo se dissipam quando você percebe a liberdade e a autonomia que essa experiência proporciona. Não há ninguém para consultar sobre itinerários ou mudanças de planos. Você pode seguir os seu próprios desejos e curiosidades. Outra coisa bacana em viajar sozinho – e uma das coisas mais fascinantes, diga-se de passagem – é a oportunidade de conhecer novas pessoas. Quando você está sozinho, é mais fácil se abrir para novas conversas e amizades.

Buenos Aires, Argentina
Imagem de Matias Cruz por Pixabay

Quando fiz essa viagem à Buenos Aires, fiz amizades com outras quatro brasileiras que também estavam viajando sozinhas, e claro, não tinha como não fazer amizade com o simpático garçom que me atendia todos os dias no café maravilhoso que eu ia todas as manhãs na frente do meu hotel. Também fui a um evento e conheci alguns argentinos que foram extremamente simpáticos comigo.

Na época, o Brasil tinha acabado de ser eliminado da Copa do Mundo, então, é claro que eles faziam piadas, mas sempre em tons leves e de simpatia. Alguns, mantenho contato nas minhas redes sociais até hoje. Cada um desses encontros se torna uma parte importante da minha jornada.

Quando você está sozinho em uma viagem, você se torna mais acessível e receptivo a interações espontâneas. Seja conversando com moradores locais ou encontrando outros viajantes, essas conexões podem enriquecer sua viagem de maneiras inesperadas. Muitas vezes, são essas interações que resultam nas histórias mais memoráveis e nas lições mais significativas. 

Além das pessoas, viajar sozinha me permitiu apreciar a minha própria companhia. Há algo profundamente satisfatório em caminhar por ruas desconhecidas, visitar museus ou simplesmente sentar em um parque, absorvendo a atmosfera do lugar. É um tempo para refletir, para estar presente no momento e para realmente apreciar a beleza ao meu redor. Esses momentos são valiosos, pois te forçam a sair da sua zona de conforto e a crescer.

Bairro La Boca, Buenos Aires, Argentina
Imagem de janeannecraigie por Pixabay

Além de tudo, esse tipo de viagem te traz momentos de autodescoberta e independência, sentimentos que talvez você não teria em uma viagem em grupo, por exemplo. Outra vantagem em viajar sozinho é a liberdade de poder planejar seu próprio itinerário, sem a necessidade de conciliar desejos e horários com outras pessoas. Você pode acordar a hora que quiser, decidir de última hora mudar de destino ou passar o dia inteiro explorando um museu, se assim desejar. Você pode visitar quantas vezes quiser um ponto turístico ou ir mais de uma vez naquele restaurante que você amou – e ninguém vai te impedir de fazer isso. Você pode criar um itinerário que atenda exatamente aos seus interesses e desejos, sem precisar conciliar com as preferências de outros.

A viagem acaba sendo moldada exclusivamente por suas escolhas e muitas vezes resulta em experiências mais autênticas, já que você pode mergulhar na cultura local sem distrações.

A solidão, que mencionei no início do texto, muitas vezes vista como algo negativo, também pode se revelar uma grande aliada. Estar sozinho permite uma conexão mais profunda consigo mesmo e com o ambiente ao seu redor. Cada novo lugar visitado, cada paisagem deslumbrante e cada experiência vivida ganha uma nova dimensão quando você tem a liberdade de absorvê-las de forma plena e pessoal. A introspecção proporcionada por esses momentos solitários pode levar a insights valiosos sobre suas paixões, objetivos e sobre quem você é de verdade.

Buenos Aires, Argentina
Imagem de Stella Giordano por Pixabay

Outro aspecto importante e positivo é a autossuficiência. Viajar sozinho exige que você resolva problemas por conta própria, desde lidar com imprevistos até navegar por cidades desconhecidas. Essa autonomia fortalece a confiança em suas capacidades e a sensação de realização ao superar desafios é inigualável. Claro, é essencial tomar precauções para garantir a segurança. Informar-se sobre os destinos, evitar situações de risco e estar sempre atento ao seu entorno são práticas fundamentais para uma viagem tranquila e segura. 

Em última análise, viajar sozinho é uma celebração da independência e uma oportunidade de crescer como indivíduo. É uma forma de aprender sobre diferentes culturas, conhecer pessoas incríveis e, acima de tudo, descobrir mais sobre si mesmo. A cada viagem, você volta para casa não só com fotos e souvenirs, mas com uma nova perspectiva sobre o mundo e sobre seu lugar nele. E essa, sem dúvida, é a maior recompensa de todas.

Se ainda assim você tem dúvidas sobre se viajar sem uma companhia é prazeroso, tente pensar nisso como não sendo um empecilho para a sua viagem. Você não precisa deixar de ir viajar caso não tenha companhia em algum momento. Ninguém volta a mesma pessoa que foi depois de uma viagem solo. Você irá acumular memórias, histórias, experiências, crescimentos e aprendizados na bagagem com você e vai ser fantástico vivenciar tudo isso. Tenho plena certeza de que uma vez que você for viajar sozinho, você irá querer experimentar essa sensação outras vezes. 

Fotos tiradas por Grazziella Bertoni em sua viagem!

Grazziela Bertoni é paulista, bacharel em Direito, ariana e assistente na AB Tours

@grazibertoni

Andrea Barros é paulistana, libriana com ascendente em leão, mãe de dois shitzus (o Tom e o Luke), profissional de Turismo e já estevem em mais de 50 países. E contando… 

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andrea@abtours.com.br
@abtoursroteiros

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