Mas e se, ao invés de esperar que esse ponto de exaustão chegue, tivéssemos um “termômetro” interno? Algo que nos alertasse quando estamos nos colocando em segundo plano, antes que a frustração e o desânimo tomassem conta? Esse “termômetro” pode ser despertado através da intencionalidade.

Podemos começar por reconhecer nossas próprias qualidades? Olhar para dentro e ver o quão incríveis somos, não apenas pelo que fazemos pelos outros, mas pelo que somos em essência. Pode ser uma pausa no meio do dia para tomar um café em silêncio, ou comprar aquele item que estamos desejando há tempos. E mais importante, permitir-se dizer “não” quando for preciso, lembrando que, ao nos priorizarmos, não estamos sendo egoístas, mas sim, preservando nossa energia e bem-estar.

Imagine como seria se todas nós, juntas, começássemos a nos valorizar mais, a nos permitir momentos de prazer sem culpa. A felicidade que brotaria em nós seria tão genuína que irradiaria para todos ao nosso redor. Quando nos cuidamos, conseguimos cuidar melhor dos outros, e aquele velho ciclo de sobrecarga começa a se transformar em um fluxo de energia renovada e positiva.