Vocês sabiam que o sentimento de culpa pode atrapalhar na conquista de tudo o que almejam?
Por vezes, se sentem aprisionadas e com a vida estagnada?
Percebem que estão se sabotando e se sentem mal com suas escolhas?
Estas e outras situações podem estar frustrando toda a sua trajetória e, se vocês se identificam com Padrões Mentais do tipo: “Eu sou incapaz”, “Sempre cometo o mesmo erro”, “Se digo não, sou egoísta”. “Preciso controlar tudo, caso contrário o mundo desaba” ou “Preciso errar para aprender”, podem ter certeza de que estão presas em algum lugar da sua história e precisam se libertar da culpa.
A culpa é gerada desde a nossa infância, onde somos ensinadas a ter vergonha de cada um dos erros que cometemos. Estamos condicionadas a entender que, todos os erros merecem uma punição, um arrependimento e um sentimento de tristeza.
O problema é que, a culpa aprisiona de tal forma que ficamos no tempo passado, nos punimos no presente e limitando o nosso futuro. Quando carregamos culpa, inconscientemente temos comportamentos destrutivos e por falta de merecimento afastamos de nós pessoas e oportunidades.
Esta autodestruição acontece quando sentimos uma culpa profunda e por isso, mesmo sem nos darmos conta da situação, arruinamos partes importantes da nossa vida, a fim de nos punirmos.
Nestes casos, é comum acharmos que estamos em dívida com a vida e que precisamos sofrer para equilibrar a situação. Com isso, colocamos em risco nossa família, dinheiro, carreira, amizades, felicidade e o sucesso, comprometendo a nossa saúde física, mental e espiritual.
Esta repetição de padrões prejudiciais ocasionada pela culpa acaba fazendo com que passemos a nos enxergar de maneira negativa e começamos a achar que não merecemos a vida dos nossos sonhos.
Se sentir merecedora é o pontapé inicial da jornada rumo a conquista dos objetivos e metas. E, no meio desta jornada, passamos por altos e baixos, por isso é extremamente importante que saibamos lidar com a culpa da melhor forma possível.
Aqui, deixo disponível 3 dicas para vocês encerrarem o ciclo de 2021 se libertando da culpa para seguir em 2022 com novas perspectivas de vida.
- Aprenda com os erros
O fato é que estamos vivendo dia após dia experiências novas das quais nunca vimos ou realizamos. E isto significa que as chances de errar são muito grandes.
Por isso, pratique o autoperdão e autocompaixão e não se julgue de forma agressiva e sim, perceba o que aconteceu no meio do caminho e o que pode ser melhorado na próxima tentativa.
E, não se esqueça que, este é um exercício diário, pois todos os dias passamos por situações desafiadoras. - Seja autorresponsável
Assim como se julgar não traz benefícios, o mesmo pensamento se estende a como você trata as pessoas à sua volta. Procurar se responsabilizar pelos fatos que acontecem te coloca em uma posição onde você ganha um poder de escolha.
Isto é importante porque, uma vez que você não se culpa e também aprende a não culpar o outro, você toma a decisão de mudar e fazer diferente na próxima vez. Como isso, aquele ciclo vicioso que falamos acima é quebrado e uma nova realidade é criada.
Você tem pelo menos 50% de responsabilidade sobre tudo o que acontece com você. Assuma isso e tome as rédeas da sua vida. - Entenda suas próprias emoções
Muitas vezes, diante de nossas falhas e erros, tendemos a supervalorizar as emoções ruins e pensamos que não somos merecedoras de coisas boas. Por isso, a busca pela nossa Inteligência Emocional nunca deve cessar.
Quando o sentimento de culpa aparecer, ele virá acompanhado de emoções, como a raiva, o medo e a tristeza. Perguntem para as emoções o que elas querem te dizer e depois de ouvi-las responda o que você pode fazer para sair dessa situação. Culpar-se ou culpar o mundo pelas tragédias ou desgostos de sua vida é vitimismo.
O caminho que percorremos durante toda a vida não é linear e teremos que lidar com situações desafiadoras. E o que quero que vocês levem durante todo o trajeto é que, não é necessário se culpar e se punir pelos erros.
Claro que, é necessário olhar com atenção e maturidade para nossas falhas, a fim de não negligenciar nosso crescimento. Mas, quando barramos consciente ou inconscientemente nosso merecimento, deixamos de fluir com leveza, paramos de viver o presente e ficamos sentados na dor.
E, parar de viver o presente também pode nos levar a não mudarmos nossos padrões limitantes, o que impossibilita que o futuro seja diferente.
Por isso, convido a todas, neste fim de ano, a usarem toda a bagagem de Inteligência Emocional que já possuem para administrarem esta culpa que vêm sentindo e carregando por muito tempo.
Durante estes últimos dias do ano, vocês podem anotar todas as culpas que lembrarem e, a partir deste exercício, vocês poderão trocar este sentimento limitante por uma nova visão mais positiva e motivadora dos fatos.
Por exemplo, se culpar por ter mentido para a mãe na infância, por ser ressignificado com “Eu me perdoo e me arrependo por isso, eu não tinha a intenção de deixar minha mãe preocupada e sim de me proteger. Por isso mereço ser livre.”
A prática deste exercício nos ajuda a ganhar uma nova visão dos fatos. A culpa, aos poucos, é substituída por ações mais eficazes e que nos levarão a outro patamar.
E é neste patamar, onde o merecimento, a leveza, a motivação e a felicidade nos encontram que eu quero terminar 2021 junto com vocês.
Aproveitem o dia de hoje e se libertem de toda a culpa que carregam!
Ana Kekligian é Master Coach de Desempenho e Especialista em Inteligência Emocional com foco na vida pessoal e profissional. Idealizadora da EBC (Empresa Brasileira de Coaching). Atualmente, possui cinco importantes certificações internacionais pelo IBC (Instituto Brasileiro de Coaching): Professional & Self Coaching, Coaching Ericksoniano, Master Coach, Inteligência Emocional e Análise Comportamental. Conta também com a certificação de Especialista em Inteligência Emocional pela SBIE (Sociedade Brasileira de Inteligência Emocional), Especialista em Produtividade com: Triad Certified Productivity Specialist, formada pela TriadPS e Master Analista Comportamental pelo Instituto ILG. Atuou por quase 20 anos no mercado corporativo como executiva de marketing com destaque para o marketing direto e publicitário. E é CEO de suas emoções.
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