Iniciativas sociais que buscam erradicar a pobreza e a fome, em geral, parecem estar sempre associadas a líderes religiosos ou celebridades artísticas, em especial da música. Mas essa percepção é apenas porque elas chamam mais a atenção, em especial da mídia. Ocorre que há diversas outras atividades que contribuem para os mesmos propósitos, além da filantropia e do voluntariado, mostrando que é possível empreender negócios que levem lucros para seus investidores e recursos para grupos em locais remotos com poucas possibilidades de deixar a condição em que vivem. A moda é uma delas.
Com a diversidade de cores e tecidos típicos, a Usoma, uma marca de moda social, trabalha com esse objetivo de criar possibilidades de mudança para quebrar o ciclo de pobreza de diversos países por meio da capacitação e transmissão do conhecimento. Assim, as roupas da Usoma são feitas com tecidos africanos e 30% do lucro gerado é voltado para a criação e desenvolvimento de projetos de capacitação em moda e empreendedorismo em regiões como: Dondo, em Moçambique e Bié, em Angola.
“Acreditamos que essa é a forma que temos para ajudar a quebrar o ciclo da pobreza que toma conta de muitos países. No futuro, queremos abrir para outros continentes, outras culturas, usando seus tecidos típicos em nossas roupas e podendo levar recursos para eles”, afirma Gabriela Ramos, sócia fundadora e diretora criativa da marca.
Usoma, em Umbundo, dialeto angolano, significa Reino. Para os fundadores da marca, Gabriela Ramos (diretora criativa), Gabriel Chiarastelli (fotógrafo) e Amanda Farias (diretora artística), existe algo maior – o reino – que pode mudar as pessoas e levar esperança a diversos povos de que existe alguém que pensa no próximo. Assim, os interessados que comprarem uma peça se tornam Usoma, como um propagador da ideia.
Voluntária em projetos missionários na África há 4 anos, Gabriela Ramos, a idealizadora da Usoma, cresceu no meio da moda, em ateliês de costura e sempre teve muitas ideias de confecção têxtil. Contudo, o propósito de pegar tecidos típicos de países que vivem em pobreza extrema dando um novo estilo para eles e usando isso para ajudá-los foi o que lhe motivou a fundar a marca.
Na visão desses jovens, a atitude de uma única pessoa pode propagar a esperança em comunidades que se veem, muitas vezes, isoladas de processos evolutivos.
A missão da Usoma é gerar recursos possíveis e reais para projetos missionários de capacitação em lugares esquecidos nos países de onde os tecidos vêm. Adicionalmente, criar escolas que capacitam pessoas para o mercado da moda, tanto na confecção quanto no empreendedorismo e proporcionar recursos para que possam continuar a produção diariamente. Assim, superar a pobreza com a geração de empregos, novas perspectivas de vida, possibilidades de mudança de mente e condição social.
Quer saber mais? Acesse https://www.usoma.com.br/
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