A liderança ainda exerce tanto impacto no clima organizacional?

Dolce Capital Humano

Paula Rotta Assis

Caracterizados pela transformação digital é que impulsionamos o tema deste artigo.

O mercado de trabalho tem cada vez mais a necessidade de líderes preparados e qualificados para atender às demandas e os desafios desse novo cenário.

Embora as tecnologias sejam valorosas nos dias de hoje, não são apenas elas que aumentam a competitividade e a lucratividade. Na verdade, a força de trabalho intelectual conta muito nesse sentido.

Um bom líder é um verdadeiro exemplo, ele é capaz de incentivar os demais. Mas, ainda que seja uma figura inspiradora, é preciso adotar uma série de técnicas no dia a dia.

É a liderança que é responsável por fazer o intermédio entre colaboradores e empresa, de modo que os interesses de todos sejam equilibrados.

Influenciar pessoas não é uma tarefa fácil, já que cada grupo e situação tem suas características específicas e logo são motivadas por fatores diferentes. Além disso, são diversos os desafios que surgem no ambiente corporativo devido a pressão gerada pela concorrência e, por isso, a neuroliderança se tornou um diferencial na formação de líderes.

Com as mudanças constantes e um cenário profissional complexo, os profissionais estão carentes de líderes que conduzam uma equipe com eficiência e qualidade. A neuroliderança visa compreender e identificar emoções para gerar melhores comportamentos dos gestores e líderes, com foco no desenvolvimento profissional.

A neurociência tem sido um dos principais temas debatidos nas corporações, pois ajuda a compreender por que a liderança exerce tanto impacto no clima organizacional, no bem-estar e no desempenho dos colaboradores, provendo melhores resultados.

O objetivo dessa ciência voltada aos processos de liderança é aproveitar o conhecimento científico relacionado à mente para melhorar as funções típicas dos gestores.

As técnicas e ferramentas neurocientíficas auxiliam o líder a superar desafios e a enfrentar suas principais dores: medo de falhar, aversão a mudanças, receio em relação a novos métodos, entre outras crenças limitantes.

Estudar esse conceito é uma prática importante para líderes que desejam se destacar e criar equipes de alta performance.

A neuroliderança permite identificar como o ambiente, as circunstâncias e os tipos de relacionamentos impactam a mente. Assim, é possível uma tomada de ação consciente, no sentido de diminuir os impactos negativos, ressignificando os quando possível, e construir novos cenários mentais.

A primeira reação do cérebro é a do instinto, para depois vir a razão. A neuroliderança entra nesse momento, auxiliando o cérebro a identificar a emoção, compará-la com os fatos, verificar se os dois combinam para então pensar racionalmente e assim agir.

Um líder que entende como o cérebro funciona e consegue criar um ambiente positivo para seus colaboradores, será responsável pela melhora do clima organizacional e aumento da satisfação.

O líder conhecedor da neuroliderança é um indivíduo preparado para tratar com pessoas, tendo a intenção de construir o melhor ambiente de trabalho possível. Ele sabe que suas ações podem gerar reações, e vai procurar gerar as melhores, para o bem dos seus próprios colaboradores e, de quebra, da empresa.

Paula Rotta Assis é graduada em Gestão de Recursos Humanos, formada como Orientadora de Carreira e Analista Comportamental. Atua no mercado corporativo há mais de 10 anos estruturando e implantando áreas de Recursos Humanos. Lidera equipes e projetos na obtenção de suas metas e resultados.

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