Nasci no Rio de Janeiro, um tanto de décadas atrás, onde vivi uma infância incrível com muitos primos, amigos, mar, pé na areia e pescarias. Aos 15, meu pai foi convidado a trabalhar fora do país, assim, eu e minha família, por 3 anos, vivemos o “American Dream”. De volta ao Brasil, passei uma divertida juventude em Campinas e aos 20 conheci quem se tornaria meu marido em 1987. Em São Paulo desde então, eu e ele moramos no Morumbi há 25 anos, onde meus filhos cresceram muito bem e felizes.
Graduei-me em Biologia, mas a escrita foi sempre uma grande paixão, por isso, metade da minha vida profissional trabalhei como Tradutora e Publisher. Nos últimos 18 anos, como eterna inconformada sobre as questões sociais e ambientais do nosso país, especializei-me em Sustentabilidade, uma área apaixonante.
E porquê escrever sobre sustentabilidade nesta coluna? Percebo que muitas pessoas a entendem como sinônimo de ecologia, de abraçar árvores, de cuidar da Mata Atlântica etc., no entanto, o conceito é muito mais amplo.
O físico austríaco Fritjof Capra diz que vivemos numa grande rede – a “teia da vida”. Nessa teia ninguém é dono absoluto da natureza. Todos são parte dela e a interdependência é real.
Sustentabilidade significa ter um olhar ético para o meio ambiente, o bem-estar social e o equilíbrio econômico. É abandonar a atitude antropocentrista e reconhecer que somos apenas parte da natureza, não o centro dela. É entender que essa natureza pertence às futuras gerações de cada espécie, ou seja, cada geração empresta por algum tempo os recursos naturais com o compromisso de usá-los, reciclá-los e devolvê-los íntegros às gerações que virão.
Portanto, nosso compromisso é respeitar e preservar a nossa “casa” para as gerações que estão por vir. E isso envolve outra dimensão da vida humana: a consciência.
Nesta coluna vou apresentar os bons exemplos de atitudes sustentáveis e conscientes que vemos no nosso bairro e no mundo.
Até a próxima!
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