Por Camila de Aguiar
Se há alguns anos, o mais relevante era a empresa em que você trabalhava, o título que você tinha e o tempo de experiência na empresa, hoje essa lógica está invertida. Sim, estamos vivendo a “Era do Indivíduo” ou a “Era do eu”, como chamou o estudo de mesmo nome, realizado pela Interbrand, e que analisa as repercussões desse novo momento em três esferas: política, entretenimento e profissional.
No que tange o universo profissional, as mudanças são reais e cada vez mais presentes. De alguns anos para cá, temos visto donos e CEO´s de empresas como figuras centrais e até mesmo mais relevantes do que a própria marca. Temos aí Luiza Trajano, Washington Olivetto e Elon Musk para comprovar isso. Suas ações e imagens são atreladas à da empresa, e vice-versa. São players independentes, mas que se beneficiam dessa relação.
Exemplos extremos de marca pessoal, esses profissionais citados acima puxam um movimento que é uma verdadeira revolução quando pensamos em conceitos e expectativas em relação à carreira profissional. Trata-se da era de valorização da individualidade, da autenticidade e da personalidade. A marca pessoal está acima da corporação, algo inimaginável há alguns anos, quando o sinônimo de sucesso era ser um funcionário de carreira em uma empresa tradicional.
As mudanças constantes, a tecnologia e o boom do empreendedorismo são alguns dos fatores que exigiram um novo posicionamento dos profissionais. Em meio a um universo cada vez mais digital, remoto e tecnológico, surge uma necessidade maior de humanização. É como se o ser-humano buscasse refazer essa conexão já há algum tempo perdida. As marcas precisam mostrar-se mais humanas, por isso demandam que seus CEO ‘s, diretores e porta-vozes personifiquem-nas. Dessa forma, profissionais que sabem gerir seu branding pessoal são mais valorizados e têm mais valor de mercado.
Agora, o desafio é entender qual caminho trilhar para a construção do branding pessoal. É um processo que requer planejamento, estratégia, gestão e investimento, tal qual o de uma empresa. E mais do que isso: ao mesmo tempo, precisa criar conexões verdadeiras com as pessoas, empresas e marcas pessoais.
Esse processo começa pelo autoconhecimento, passa pelo posicionamento adequado e é estruturado por meio de uma boa gestão. Um branding pessoal forte precisa saber usar seus atributos, como habilidades e forças, e traduzir-se em uma marca única, forte e autêntica. Saber se posicionar, se comunicar e se vender também é necessário. É preciso mostrar o que você tem de melhor e de que forma suas atitudes e ideias podem solucionar problemas, criar oportunidades, alavancar projetos e fechar negócios.
Camila de Aguiar é empreendedora e estrategista em Branding Pessoal. Sua formação profissional passa pelos títulos de Personal Branding como estratégia na gestão de carreira pela Ilana Berenholc Personal Branding – CLI e Self and Professional Coach pelo IBC; consultora de imagem pelas Belas Artes, Master em Neuroestratégia e Pensamento Transversal, MBA em Marketing, Branding e Growth pela PUCRS
Este artigo foi sugerido também por Touchédigital Marketing OnLine
Inteligência para Marketing
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