Por Laís Ostrowski e Gabriel Mega
O empoderamento estudantil é uma forma de expandir as liberdades e abranger os conhecimentos do corpo discente, tanto pessoais como intelectuais, que muitas vezes levam os alunos a desenvolver habilidades com o “eu” interior e a ser protagonistas de seus próprios desejos, lidando melhor com o outro.
Para que haja o empoderamento estudantil, é necessário que as escolas trabalhem e incentivem a liberdade de escolha dos alunos. Uma das formas de se fazer isso é estimular a escuta empática e acreditar nas necessidades e nos desejos de seus estudantes, para que estes possam desenvolver mais autonomia, já que, assim, acreditarão no potencial de si próprios e reforçarão as características de um ser humano mais empático.
Percebe-se que, com o empoderamento dos estudantes, pode-se melhorar a autoestima e o autoconhecimento, o que fará toda a diferença no futuro, uma vez que saberão escolher melhor as oportunidades e serão seres humanos mais realizados, inclusive, no mercado de trabalho. Com essas habilidades, também, podem garantir um futuro melhor, consequentemente, diferente e uma chance melhor para conquistar sua posição dentro do mercado de trabalho. Segundo Paulo Freire, “Quando a educação não é libertadora, o sonho do oprimido é ser opressor”1. Afinal, empoderar é dar autonomia e luz para o caminho dos desejos e das ambições.
No colégio Anglo Morumbi, o empoderamento estudantil está presente dentro do programa “Líder em Mim”, ou seja, no dia a dia do aluno, com muitas atividades e conversas para melhorar o desenvolvimento do “eu” interior dos estudantes. Inclusive, esse empoderamento é incentivado de maneira natural e divertida, não só no cotidiano dos alunos em sala de aula, mas também por meio de reuniões da equipe Farol Mirim e Juvenil, em que estão presentes professores, coordenação e direção do colégio. Nessas, os estudantes, interessados em participar das atividades do colégio, levam suas ideias e suas sugestões para a direção melhorar ainda mais o ambiente escolar, logo, tanto alunos quanto gestores sentem-se pertencentes e animados com as decisões tomadas em coletivo. É um momento de bastante troca e empoderamento de todos os envolvidos. Porém, ainda é necessário que haja um comitê estudantil entre alunos, para que o empoderamento seja feito com maior liberdade de expressão dos estudantes para os educadores, sendo eles professores, coordenação e direção.
Nas reuniões da equipe Farol mirim e juvenil, também há a possibilidade de ouvir a necessidade íntima de cada aluno, buscando o seu desenvolvimento e a sua capacitação para um bem maior, que, no caso, é a capacidade desse indivíduo de ser proativo e trabalhar em sinergia com colegas e com os responsáveis pela escola. Sendo assim, dentro do âmbito escolar, essa equipe que é composta por alunos de todos os anos levariam aos responsáveis as necessidades e ideias que possam melhorar o convívio escolar em geral, entre alunos e coordenadores.
“Desde que entramos no Anglo, percebemos uma mudança em nossas vidas, no jeito que evoluímos e somos ouvidos é tão natural que, muitas vezes, não percebemos, por virar um hábito e estar presente no nosso cotidiano. Com o projeto “Líder em Mim” conseguimos cada vez mais autonomia e responsabilidade com os nossos papéis na escola”.
https://cer.sebrae.com.br/blog/empoderamento-coletivo-o-que-e-e-qual-o-papel-da-escola/
Imagens cedidas pelo Colégio Anglo Morumbi
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