Fobia Social em crianças e adolescentes

Dolce Criança

Cynthia Wood Passianotto

O transtorno de ansiedade social (TAS) popularmente chamado de fobia social é um transtorno de ansiedade que, se não diagnosticado corretamente, pode durar anos, ou a vida inteira.

Os sintomas são um medo extremo de ser julgado, criticado, envergonhado, ridicularizado. E o resultado acaba sendo uma enorme ansiedade ao ter que enfrentar situações socialmente temidas, fazendo de tudo para evitá-las.

A Fobia Social pode afetar não só a vida pessoal, como escolar e os relacionamentos da criança e adolescente.

O diagnóstico do transtorno de ansiedade social toma por base os sintomas, como a criança chora, tem ataques de raiva, fica paralisada, fica agarrada e se recusa a conversar em situações sociais. Para que o transtorno possa ser diagnosticado, os sintomas devem durar seis meses ou mais. Além disso, as crianças devem se sentir ansiosas em todas as situações similares – por exemplo, antes de todas as apresentações em sala de aula, não apenas para certas matérias ou professores – e elas devem se sentir ansiosas quando estão interagindo com outras crianças, não apenas com adultos.

É importante lembrar que os sintomas podem variar de pessoa para pessoa. Estas reações causam forte insegurança, levando a pessoa a duvidar de suas capacidades. É comum a pessoa fantasiar que os outros estão percebendo os sinais de tremor, alteração na voz ou enrubescimento, o que pode aumentar a intensidade dos sintomas.

Os sintomas físicos mais comuns são:

  • Palpitações;
  • Falta de ar;
  • Sensação de desmaio;
  • Dificuldade para falar;
  • Sudorese intensa;
  • Tremores;
  • Náuseas.

Deve-se procurar ajuda de um psicólogo quando é percebido que o rendimento cai bruscamente, ou quando o convívio social se torna um fardo insuportável.

É muito importante que os pais estejam atentos aos filhos tímidos. Quando a timidez é exagerada a ponto de a criança preferir evitar os amigos a enfrentá-la e se divertir, pode não ser um bom sinal.

Imagem de Freepik

Cynthia Wood Passianotto  é psicóloga e escreve quinzenalmente na Dolce Morumbi.
Acompanhe a Cynthia também em suas Redes Sociais:
@cynthia_wood_passianotto e @crescendoeacontecendo

Os artigos assinados não traduzem ou representam, necessariamente, a opinião ou posição do Portal. Sua publicação é no sentido de estimular o debate de problemas e questões do cotidiano e de refletir as diversas tendências do pensamento contemporâneo

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