Kirk Douglas, uma lenda da era de ouro de Hollywood

Kirk Douglas (Circa 1955)

Faleceu no último dia 5 em Beverly Hills, na Califórnia, EUA aos 103 anos (!) um dos últimos ícones da chamada grande época do cinema hollywoodiano. Kirk Douglas (nascido Issur Danielovitch Demsky em Amsterdam no dia 9 de dezembro de 1916) foi um ator de inúmeras facetas e estrelou mais de 90 filmes em toda a sua carreira, sendo o último em 2008, um documentário “Mel Blanc – The Man of a Thousand Voices”. Ele vinha enfrentando dificuldades de saúde desde 1996, quando sofreu um acidente vascular cerebral e teve o corpo quase todo queimado em um acidente de helicóptero.

Na ficção fez seu último papel em 2004 no filme “Illusion” no qual faz o papel de um diretor de cinema à beira da morte que busca redenção por um filho que abandonou. Mas talvez o que sempre estará associado à Kirk Douglas, mais do que ser o pai do também ator Michael Douglas, é sua extraordinária interpretação em “Spartacus” de 1960, filme do qual fora também produtor e que despediu o diretor veterano Anthony Mann no meio das filmagens abrindo caminho para Stanley Kubrick finalizar a película. Sempre vale a pena ver esta obra de arte.

SPARTACUS de 1960, direção de Stanley Kucrick

Apesar de ter tido três indicações ao Oscar em sua carreira, não recebeu nenhum por suas atuações. Apenas em 1996 foi agraciado com uma estatueta das mãos de Steven Spielberg pela sua carreira e em 2011 foi sua vez de entregar o prêmio à atriz Melissa Leo, o Oscar de melhor atriz coadjuvante pelo filme “The Fighter”. Sua aparição foi uma das mais marcantes na cerimônia. 

Kirk Douglas foi um daqueles atores da “Old School” do cinema americano, contemporâneo de diversos outros ícones marcantes como Marlon Brando e Laurence Oliver. O cinema deve sempre lembrar de agradecer a Kirk Douglas e tantos outros de sua geração por gostarmos dessa arte. 

Aqui deixamos nossa homenagem a essa verdadeira lenda.

Múltiplos papéis

A carioca Cristiana Barbosa da Silva Oliveira tem uma extensa carreira como modelo e atriz, mas é até hoje lembrada pela força de seu papel de maior sucesso, a Juma Marruá da novela Pantanal, que completa 30 anos de exibição em 2020. Dona de uma imagem marcante pelo olhar e os longos cabelos, no decorrer de sua trajetória ela veio somando outros papéis igualmente importantes em sua vida, como empresária e palestrante. Morando no Morumbi há quase um ano e meio, Cristiana Oliveira conta pra Dolce um pouco dessa história.

“Comecei a dar palestras em 2001, em um evento para a Petrobras, abordando minha experiência durante o período em que sofri com a obesidade. A partir daí fui estudando e desenvolvendo temas sobre autoestima da mulher em âmbitos gerais, não só sobre obesidade. Dou palestras para multinacionais na área farmacêutica, cosmética, de higiene, e também para funcionárias de empresas diversas. A temática é ‘Autoestima’ mas como é um assunto bastante complexo, abordo temas escolhidos pelo cliente. Atualmente sou também sócia-diretora da marca D’Bianco Professional (que fabrica produtos para cabelo direcionados a distribuidores de salão de beleza) e da C.O, marca de cosméticos para o mercado porta-a-porta. Além de aprovar todos os produtos que vão para o mercado, atuo na área de comunicação, ora em eventos, ora em visitas aos clientes, ora em trabalho nas mídias sociais. São várias atuações distintas, e cada uma delas me traz uma satisfação particular. Como atriz é o amor, a vocação e a honra de interpretar personagens diferentes na televisão, no teatro e no cinema – tenho 2 filmes a serem lançados em 2020. Como palestrante, é poder falar das minhas experiências pessoais ao longo da minha vida e, também, ajudar as pessoas a pensarem e olharem o mundo de um prisma mais otimista, realista e mais bonito. Trabalho muito, mas os finais de semana dedico à minha família e ao meu marido, Sérgio Bianco. Juntos, curtimos o que mais gosto no Morumbi – a gastronomia, a relação com as pessoas… parece uma cidade pequena, mas tem tudo o que preciso.”

Status de carreira: REALIZADO!

A gente passa mais de 1/3 das nossas vidas trabalhando. Mas será que estamos realmente construindo a felicidade no trabalho? Será que estamos, ao menos, olhando para as outras perspectivas que podem se abrir para nós? Essas foram algumas das perguntas abordadas pela facilitadora Naiara Corrêa no Workshop “Design de Carreira com Canvas You”, que aconteceu em 27 de novembro no Espaço Inanna. Este workshop é um recorte do método BE THE TALENT, que ajusta propósito e carreira criando novas possibilidades para a vida profissional de quem participa. Esta edição, realizada no Morumbi, veio com bônus extra – cada participante recebeu um estudo pessoal realizado pela numeróloga Eleine Bélaváry.
Ambos, tanto o workshop quanto o estudo, são excelentes ferramentas para ajudar a potencializar a jornada profissional. Que venha 2020!

Protagonismo feminino

ESPECIAL

RETROSPECTIVA 2019

Neste ano elas dominaram a cena. Se “arregaçar as mangas” já é algo que as mulheres estão acostumadas, neste ano elas fizeram isso com ainda mais empenho. levanta a mão quem não recebeu neste ano um convite para participar de uma ação solidária, de um evento corporativo, de uma reunião de associação, de um bazar, de uma festa, que não tenha sido pilotado por uma mulher?
Neste mosaico de imagens, homenageamos a essas guerreiras que agitaram o nosso bairro nesse ano, com a certeza de que no ano que vem elas estarão de volta sacudindo o pedaço!

Ajudando a Ajudar

Su Saad e Daniela Machado fundaram o Asas Solidárias

Criado há um ano pela corretora imobiliária Suzette Saad e pela nutricionista Daniella Machado, o Asas Solidárias rapidamente passou a ser conhecido pelo engajamento que angariou nas suas ações. Mas o que é o Asas Solidárias? Uma instituição? Uma ONG? Quem explica são as próprias fundadoras. “Não somos uma entidade constituída juridicamente. Uma entidade normalmente se dedica a alguma causa definida, e nós queremos nos dedicar a todas. Somos um grupo voluntário de ações sociais, que atua como um agente facilitador da beneficência.
Atuamos em um espaço bem sutil, que é fazer a ponte entre instituições que precisam de apoio e pessoas que querem ajudar mas não sabem a quem. Não arrecadamos dinheiro, o que fazemos é entender a melhor forma de doar nossos ‘braços’ e nosso tempo, que é o que temos de mais precioso. Tivemos, no decorrer deste ano, vivências lindas, como uma tarde em que levamos crianças em tratamento de câncer para tomar sorvete e ir ao cinema. Nossa campanha de arrecadação de lenços mostrou uma união muito grande, fortalecendo a missão vislumbrada no começo: de sermos um grupo em que a sociedade civil se organiza para fazer o bem. Ver isso acontecer, na prática, é um sonho realizado!”. E assim, quando braços viram “asas” e todas voam juntas é que se consegue chegar longe!