O Oriente pode nos trazer surpresas maravilhosas, basta você estar aberto para isso
Semana passada recebi dois pedidos para falar um pouco mais sobre a minha experiência na China. Portanto, atendendo a pedidos o texto de hoje é sobre essa viagem que aconteceu eu em 2016.
Assim que comprei minha passagem para a China achei que, por algum motivo maluco, eu não voltaria para casa. Não sei se a distância me fez pensar isso ou se o regime comunista deles me fez ficar com receio… A verdade é que, ao mesmo tempo que eu sempre quis conhecer essa terra milenar, eu tinha medo de ir sozinha. Mas a passagem estava comprada. Agora era fazer o roteiro, reservar os hotéis e me acostumar que em menos de um ano eu pisaria na Muralha da China.
Eu sou o tipo de viajante que delega tudo para um bom e ótimo agente de viagens, com isso tenho tempo para estudar o país e viajar para o lugar antes mesmo de embarcar. (Lembrando que na época dessa viagem a AB Tours ainda não existia). Bem, feliz da vida comprei o meu guia da China e comecei a lê-lo. Eu não queria ir com um grupo, por isso decidi fazer as reservas sozinhas, porém, eu sabia que seria complicado andar pela China, só não imaginava o quanto! Para facilitar contratei do Brasil excursões diárias para visitar a Cidade Proibida, a Muralha da China etc. Foi de longe a melhor coisa que eu fiz.
Assim que cheguei no aeroporto percebi o quanto seria difícil falar com alguém. O motorista contratado não entendia nada, tinha uma placa como meu nome e só. Eu tinha comprado aqueles guias de línguas e abri o de chinês. Assim que falei duas palavras o cara ficou olhando para mim e eu me senti uma total idiota. Resumindo, não percam seu dinheiro com esses livros. Enfiei o meu na mochila e lá ficou por 30 dias.
No hotel me deparei com a dificuldade de que ninguém falava muito bem inglês. Tinha wi-fi porém o que eu não imaginava era a limitação de acesso. WhatsApp? Esqueça! E-mail? Esqueça! Eu precisava falar com a minha agente de viagens no Brasil, pois eu precisava saber qual seria o horário da excursão no dia seguinte, e a solução foi ligar do telefone do hotel.
O país é incrível! Há tanto o que fazer… Historicamente muito rico e tem uns templos maravilhosos.
Depois de passear um bocado acabei me perdendo em Pequim. Sempre tenho na carteira o cartão do hotel com a língua local e também em inglês, mas nesse dia não adiantou muito. Depois de uma excursão, o guia me deixou do lado oposto ao meu hotel (ele jurou que tinha feito isso). No entanto, não sei o que aconteceu, pois eu caminhei, caminhei e caminhei e nada de encontrar o hotel.
Peguei o cartão que tinha na bolsa e comecei a abordar as pessoas mostrando-o para que elas entendessem que eu queria ir para lá. Para meu espanto nenhuma pessoa parou, aliás, nenhuma pessoa olhou para mim… Era como se eu não existisse. Vi um guarda então fui até ele com a esperança no sorriso. Ele mal me olhou e ainda fez sinal para que eu saísse da frente dele.
Depois de mais ou menos meia hora, já um pouco preocupada e com um certo desespero finalmente um rapaz encostado em uma mureta resolveu me ajudar. Para minha surpresa ele me levou até o hotel que estava a uns 5 quarteirões de onde estávamos.
Mas você deve estar se perguntando por que eu não peguei um taxi, não é mesmo? Digamos que os táxis chineses são bem peculiares… Eles irão dar uma grande volta com você e ainda podem te cobrar o preço que quiserem porque não ligam o taxímetro. Como a cidade é plana a melhor opção caba sendo andar a pé. Aliás, sempre é a melhor opção onde quer que você esteja. Caminhar em uma cidade desconhecida é uma das melhores maneiras de se conhecer a cidade e conviver com a cultura local.
Andrea Barros é paulistana, libriana com ascendente em leão, mãe de dois shitzus (o Tom e o Luke), profissional de Turismo e já estevem em mais de 50 países. E contanto…
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