Incentivar ou não a criança a acreditar em Coelhinho da Páscoa?

Dolce Criança

Cynthia Wood Passianotto

O período que antecede a Páscoa é um momento de muita expectativa e grande imaginação para as crianças

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Design Dolce sob imagem de Panorama Images em Canva

O período que antecede a Páscoa é um momento de muita expectativa e grande imaginação para as crianças.

Quando os pais entram na brincadeira enfeitando a casa e preparando atrativos para o coelho ser bem-vindo e espalhando cenouras em alguns cantos juntamente com os filhos estes se divertem muito juntos.

E durante a noite, depois que as crianças dormem, mordem as cenouras, deixando-as com marquinhas de dente e ao lado das cenouras colocam um pouco de farinha e fazem as patinhas do coelho no chão da casa como se este tivesse passado por ali.  E preparam lugares especiais para o coelho deixar os ovos, decorando cestas, fazendo ninhos com palhas estão estimulando a fantasia nas crianças. No outro dia ao acordar as crianças ficarão extremamente surpresas e alegres em recomeçar a brincadeira agora de caça aos ovos.

Design Dolce sob imagem de Kckate16 em Canva

Acreditar no coelhinho faz parte do desenvolvimento cognitivo, auxiliando a criança na formação do pensamento simbólico. Faz com que a criança seja mais criativa e seja capaz de fazer analogias.

Também cria um momento mágico que mais tarde trará para estas crianças quando maiores grandes lembranças e recordações afetivas de muita valia.

Então vale sempre caprichar na fantasia e deixar a criança sonhar, até que um dia por volta dos 7 anos ela mesma descubra sozinha que o coelhinho era só um conto de fadas.

Alerto que os pais não devem nunca tomar a iniciativa de contar a verdade, enquanto a criança não tomar a iniciativa de perguntar. Ela vai descobrir sozinha, ou virá perguntar aos pais, e nesse caso, os pais nunca devem mentir. E sim explicar que o coelho é um símbolo de renovação, fertilidade e esperança de vida e que por este motivo mesmo não existindo um coelho que traz os ovos ele é um símbolo de celebração da vida.

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Cynthia Wood Passianotto  é psicóloga e escreve quinzenalmente na Dolce Morumbi.

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