Reuniões já foram feitas com intuito de criar uma estratégia eficaz para impedir essa incomodidade de entorno e da própria natureza que é muito rica de fauna e flora
Os pássaros não querem, as plantas não querem, os peixes não querem, os macacos não querem, as tartarugas não querem. É assim que Luiz Castro do Movimento Cura SP faz o alerta em seu vídeo das redes sociais para chamar atenção da exploração do Parque Burle Marx como arena de shows.
Não é de hoje que Luiz Castro recebe de moradores do entorno do Parque Burle Marx e munícipes, que questionam o uso do parque como arena de shows de alto impacto. Nisso reuniões entre entidades, moradores e o hotel Tangará foram feitas com intuito de criar uma estratégia eficaz para impedir essa incomodidade de entorno e da própria natureza que é muito rica de fauna e flora.
Em visita recente com a Raquel Nery, que é arquiteta e urbanista, preservacionista e Fundadora do movimento São Paulo Restauro & Memória questionamentos pertinentes sobre a preservação e conservação do jardim tombado no Parque Burle Marx foram elaborados.
1- Há algum estudo sobre o impacto da realização de eventos de médio e grande porte em relação ao jardim tombado?
2- O órgão de tombamento, o Condephaat, estabeleceu algum parâmetro para o porte de eventos que o local pode receber, considerando que é um bem tombado cujo interesse de preservação e conservação deve ser compatível com o uso social e/ou econômico?
3- As concessionárias de espaços públicos como o Anhangabaú e o Parque Ibirapuera precisam solicitar licença para a prefeitura e para os órgãos de preservação para a realização de eventos, como isso acontece no caso do Parque Burle Marx, que é gerido por outro modelo de gestão?
A fundação Aron Birman que administra o parque deveria buscar outras formas de manutenção do parque, pois da forma que atua, na visão do Luiz Castro, a fundação destrói para poder arrecadar e cuidar. Ainda mais para público de até 10mil pessoas. Não faz sentido!
Temos que tomar cuidado com a migração desses animais para regiões do bairro fora do seu habitat devem ser preservados, e para isso também um abaixo assinado foi criado.
Para assinar acesse
@luizcastrosp
Colaboração da pauta:
CURA SÃO PAULO – MORUMBI-VILA SÔNIA-VILA ANDRADE – SUBPREFEITURA
Deborá Espasiani | @deborahistorica
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