São Paulo recebe seu 1º Festival de Fotografia

Em sua 1ª edição, o Festival transforma a cidade na Capital Mundial da Fotografia

Sob a direção de João Kulcsár, finalmente São Paulo terá um Festival de Fotografia com a relevância que merece: serão mais de 30 exposições distribuídas pelos quatro cantos da cidade e uma série de atividades concentradas em sua inauguração que acontecerá nos dias 27 e 28 de abril, na Unibes Cultural,

As atividades inaugurais destes dois dias contemplam a 8ª. Edição da Feira da Fotografia com mais de 25 expositores, lançamentos de fotolivros acompanhados de conversas e palestras com cerca de 40 autores presentes, projeções fotográficas e quatro exposições, uma delas, Cidades (in)visíveis, com imagens feita por pessoas deficientes visuais, que propõe uma discussão conceitual e política que nos faz refletir e repensar o conceito de cegueira.

* Exposição “Um Rolê no Paraíso II” – O #FFSP está divulgando o projeto “Beco Visceral”, a primeira galeria fotográfica dentro da comunidade de Paraisópolis (SP). Clique para informações

As fotografias da italiana Elena Givone são objetos de inspiração para atividade interativa, com perfil midiático, as quais convida o público para, dentro de um cenário, imaginar seu sonho em uma ação com registro fotográfico. O cenário especial, em fundo azul será disponibilizado na Unibes Cultural, com entrada gratuita e aberta ao público, e acontecerá dias 26 e 27 das 14 às 18hrs. O ambiente convida o público a um exercício reflexivo, segurando a lanterna (como a de Aladim), imaginando o sonho, sendo registrado fotograficamente. O material será adicionado à exposição “Sonhos da minha lanterna mágica”, uma das exposições do Festival de Fotografia de São Paulo (FFSP). Mais informações, clique aqui 

O Festival de Fotografia de São Paulo (FFSP) também acontecerá no cenário cultural da cidade, em museus, galerias e outras instituições como o Instituto Moreira Salles (IMS) SESC, MIS, Itaú Cultural, Senac, Unibes Cultural, Instituto Tomie Ohtake, Biblioteca Mário de Andrade, Galeria Vermelho, Centro Cultural Fiesp, Galeria Arfoc, Casa da Imagem; Imã Galeria e Kobbi Galeria entre outros, abrangendo também espaços culturais em duas comunidades – Paraisópolis (Beco Visceral) e Monte Azul (Foto Beco, Galeria Sérgio Silva ).

 “Várias capitais importantes como Londres, Nova York, Paris e Madrid já têm seu festival de fotografia e o de São Paulo já nasce com números superlativos, transformando-se na Capital Mundial da Fotografia durante seu período de duração, respectivamente os meses de abril e maio, pela quantidade de exposições e incontestável qualidade de conteúdo. Nenhuma outra cidade terá tantas exposições neste período, serão mais de 30 mostras fotográficas”. Diz Kulcsár.

A experiência em realizar sete edições do reconhecido Festival de Fotografia de Paranapiacaba faz o FFSP chegar em um cenário ímpar, sua convocatória teve um recorde no Brasil, com mais de 1.150 inscrições. 

Exposições de autores renomados como Claudia Andujar no Itaú Cultural, Jorge Bodanzky no IMS, Cristiano Mascaro, Nair Benedicto e Cassio Vasconcellos no SENAC estão entre as atrações da programação.

Festival de Fotografia de São Paulo (FFSP)

Inauguração, datas e local: 27 (sábado) e 28 (domingo) de abril, das 12h às 18h

Unibes Cultural

  1. Oscar Freire, 2500, ao lado do metrô Sumaré

https://unibescultural.org.br/

@unibescultural

 

Direção: João Kulcsár

@joaokulcsar

https://www.alfabetizacaovisual.com.br/

+ 55 11 99173-9394

 

Parceiros: Itaú Cultural; Instituto Moreira Salles; SESC; MIS; SENAC; Unibes Cultural; Biblioteca Mário de Andrade; Galeria Vermelho; Galeria de Fotos do Centro Cultural Fiesp; Galeria Arfoc; Casa da Imagem; Kobbi Galeria; Tomie Ohtake; Imã Galeria; Carcará; Choque Cultural; entre outros. 

Exposição ÁGUA PANTANAL FOGO

Fotografias de Lalo de Almeida e Luciano Candisani em cartaz até 12 de maio de 2024 no Instituto Tomie Ohtake

Reconhecido pela Unesco como Patrimônio Natural da Humanidade e Reserva da Biosfera, o bioma Pantanal, umas das maiores planícies inundáveis do planeta, que em 2020 viveu sua grande tragédia ambiental, é o tema de Água Pantanal Fogo, exposição manifesto realizada pelo Instituto Tomie Ohtake em parceria com o Documenta Pantanal. Com curadoria de Eder Chiodetto e patrocínio do Itaú e CSN, a mostra reúne fotografias de Lalo de Almeida e Luciano Candisani, dois dos mais proeminentes fotodocumentaristas brasileiros, além de apresentar mapas, livros, infográficos e uma sala de vídeos que auxiliam a compor um panorama potente do Pantanal e de suas urgências.

Lalo de Almeida focou suas lentes no fogo que assolou o Pantanal durante os incêndios de 2020, devastando aproximadamente 26% da área e resultando na morte de 17 milhões de animais. Suas imagens circularam globalmente, desempenhando um papel crucial ao alertar a sociedade, a comunidade científica, o governo brasileiro e organizações internacionais sobre a gravidade do ocorrido. Parte delas, sobretudo o registro de um bugio ajoelhado e carbonizado, conferiu a Lalo o prestigioso prêmio World Press Photo na categoria “Ambiente”.

Já Luciano Candisani, especializado em fotografar ecossistemas ao redor do mundo, traz uma série de imagens da água, sejam elas submersas, terrestres ou aéreas. Suas fotografias, caracterizadas por uma rara combinação de excelência técnica e expressividade, foram produzidas em condições complexas durante as cheias pantaneiras, resultando em um acervo iconográfico de suma importância.

Segundo o curador, ambos os fotógrafos são “cronistas visuais que frequentemente buscam parcerias com cientistas e pesquisadores. Para obter o resultado exposto nessa mostra, criam logísticas complexas e se expõem a vários tipos de perigo. É em trabalhos como esses, que aliam idealismo, paixão e militância, que a fotografia alcança seu ápice, tornando-se uma janela aberta a revelar as idiossincrasias e o sublime do mundo”, conclui.

Sobre o Pantanal ameaçado

Os desafios para a preservação do bioma compartilhado por Brasil, Bolívia e Paraguai são imensos. Os incêndios históricos de 2020, que devastaram uma extensão de quase 50.000 km², chamaram a atenção de todo o mundo, mas são apenas um dos fatores que degradam a região. Ecossistema que funciona como elo entre diferentes biomas, o Pantanal é regido por um complexo ciclo de águas e banhado por uma série de rios, muitos desses com suas nascentes localizadas fora do bioma, no Cerrado Sul-mato-grossense e no sul da Amazônia mato-grossense. A destruição dessas nascentes com o desmatamento relacionado às práticas da monocultura e da pecuária, além da mineração ilegal, contribuem para o assoreamento dos rios pantaneiros, outro problema grave que assola a região. 

Segundo Sandro Menezes Silva, Professor da Faculdade de Ciências Biológicas e Ambientais da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD) e pesquisador auxiliar da exposição, “a emergência climática, com um aumento importante de temperaturas médias previsto para os próximos anos, agrava os fatores que produzem perda hídrica e incêndios avassaladores. Segundo o professor, além deles, as ameaças ao Pantanal incluem a pressão pelo desmatamento, os grandes projetos de infraestrutura regional, como a hidrovia no rio Paraguai, a mineração, a pesca predatória, a caça ilegal, a introdução de espécies exóticas invasoras e a poluição da água. “Com efeitos interdependentes, elas afetam de formas diversas cada região da planície. Reserva de água e vida, regulador do regime hídrico de amplas regiões, fonte de biodiversidade, o Pantanal dá sinais de alerta”, completa.

 

Exposição: ÁGUA PANTANAL FOGO

Curadoria: Eder Chiodetto

Patrocínio: Itaú e CSN

Em cartaz até 12 de maio de 2024

De terça a domingo, das 11h às 19h – entrada franca

Instituto Tomie Ohtake

Av. Faria Lima 201 (Entrada pela Rua Coropé, 88) – Pinheiros SP

Metrô mais próximo – Estação Faria Lima/Linha 4 – amarela

Fone: 11 2245 1900

https://www.institutotomieohtake.org.br/

@institutotomieohtake

Lalo de Almeida estudou fotografia no Istituto Europeo di Design em Milão, na Itália. Fotodocumentarista, colabora há trinta anos com o jornal Folha de S.Paulo, produzindo reportagens visuais e narrativas multimídia sobre temas como meio ambiente e desigualdades sociais. Entre outras, suas imagens integram as séries de reportagens “A batalha de Belo Monte” (2013), “Um mundo de muros” (2017), “Crise do clima” (2018) e “Desigualdade global” (2019), todas ganhadoras de prêmios internacionais. Em 2021, sua série de fotografias “Pantanal em chamas”, publicada pelo mesmo jornal ao longo de 2020, ganhou o World Press Photo, principal premiação do fotojornalismo internacional, na categoria Meio Ambiente. No ano seguinte, 2021, foi eleito o fotógrafo ibero-americano do ano pelo Pictures of the Year (POY) Latam, concurso dedicado à fotografia documental na América Latina. Paralelamente, vem desenvolvendo, desde o início de sua carreira, trabalhos independentes de documentação fotográfica, como o projeto Distopia amazônica, que retrata a destruição da floresta em ações de desmatamento, incêndios, mineração e a invasão de terras indígenas. O trabalho recebeu o Eugene Smith Grant in Humanistic Photography e foi o vencedor global, na categoria Projetos de Longo Prazo, do World Press Photo 2022.

Luciano Candisani aprendeu a fotografar debaixo d’água sozinho, na adolescência, no litoral norte de São Paulo, motivado por sua ligação com o mar. Mais tarde, estudante e estagiário no Instituto Oceanográfico da Universidade de São Paulo, produziu suas primeiras reportagens fotográficas, ao integrar expedições científicas à Antártica e à Patagônia. Colaborador da revista National Geographic desde 2000, seus ensaios visuais sobre ecossistemas e culturas tradicionais ao redor do mundo, que circulam em veículos especializados e compõem exposições no Brasil e no exterior, são movidos pelo desejo de mostrar os grandes espaços naturais remanescentes e alertar para a urgência de salvaguardar territórios e culturas em risco. No Pantanal, fez trabalhos de repercussão internacional, como a reportagem “Into the Mouth of the Caiman”, ganhadora do Wildlife Photographer of the Year, um dos prêmios mais importantes da fotografia de natureza, concedido pelo Museu de História Natural de Londres. Expôs as imagens do ensaio Haenyeo, mulheres do mar, sobre mergulhadoras anciãs da ilha de Jeju, na Coreia do Sul, no Museu da Imagem e do Som (MIS), em São Paulo, em 2019. Uma seleção das imagens que produziu ao longo de dez anos em regiões diversas do Pantanal compõe seu livro Pantanal terra d’água (Vento Leste, 2014). 

Colaboração da pauta:

Lumière Eventos

Magali Martucci  

Assessoria de Imprensa | Produção Cultural

WhatsApp + 55 11 9.5982-9018 

[email protected]

Martim Pelisson

[email protected]

Telefone: 11.99619-7744

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