Você acorda, faz café, arruma a casa e, no meio disso tudo, grava alguns trechos da sua rotina com o celular. O que antes era apenas um hobby, virou profissão. Com a ascensão de plataformas como TikTok, Instagram e Kwai, criadores — inclusive os com poucos seguidores — estão encontrando caminhos reais para monetizar sua presença digital.
“Hoje, qualquer pessoa com um celular e acesso à internet pode transformar influência em renda. O TikTok chegou para abrir portas, e o Instagram também evoluiu muito, principalmente com recursos como os Reels e o marketplace de creators”, afirma Gabriel Lira, CEO e cofundador da COMU, comunidade dedicada à profissionalização de criadores digitais, que já movimentou mais de US$ 15 milhões para seus parceiros em apenas um ano, no Brasil e nos EUA.
Seja por meio de publis, programas de afiliados ou ferramentas integradas de venda e parceria, como o TikTok Creator Marketplace e o Instagram Collabs, o conteúdo simples — como a recomendação de um batom, uma receita, ou um look do dia — virou oportunidade concreta de faturamento.

A explosão da creator economy
A chamada economia da criação de conteúdo deve movimentar mais de R$ 2 trilhões até 2027, segundo estimativas de mercado. No Brasil, a COMU tem se destacado como uma das iniciativas mais relevantes para quem quer transformar o digital em carreira. A empresa já capacitou milhares de criadores em 15 países, oferecendo talks semanais gratuitos, mentorias, relatórios estratégicos e mais de 80 aulas com experts de plataformas como TikTok, Instagram, YouTube e Pinterest.
“O que diferencia a COMU é o foco em capacitar, sem competitividade. Criar conteúdo é uma profissão e, como qualquer outra, exige técnica, estratégia e atualização constante. Nossos criadores aprendem a vender, negociar com marcas, usar dados e, principalmente, construir autoridade, mas de uma forma que gerem oportunidade uns para os outros”, diz Lira.
Além da formação, a comunidade também conecta talentos com marcas e oportunidades reais de trabalho. Casos como o da influenciadora Talyssa Vallecillo, que gera mais de R$ 50 mil por mês com menos de 40 mil seguidores, mostram que, no novo mercado, o tamanho da audiência importa menos do que a conexão com o público.

Monetização multiplataforma
Com o crescimento de recursos integrados de monetização — como as Lojas do Instagram, o bônus por visualizações em plataformas como Kwai, ou ainda as lives patrocinadas no YouTube — a presença digital virou fonte legítima de renda. Para a COMU, essa é uma oportunidade única para democratizar o acesso à criação de conteúdo como carreira.
“Estamos vendo uma mudança de paradigma. As marcas já entenderam que vale mais um criador autêntico, com engajamento verdadeiro, do que uma celebridade distante. É sobre credibilidade e contexto. A publi no meio da rotina, de forma orgânica, gera muito mais impacto”, explica Lira.
A marca Nello é um bom exemplo: com suporte da COMU, ultrapassou US$ 2 milhões em vendas por meio de parcerias com microinfluenciadores. A taxa de retenção também impressiona: 82% das marcas que iniciam campanhas com a comunidade continuam investindo.
O futuro é espontâneo
“Mais do que seguir influenciadores, os consumidores de hoje querem comprar com eles. A tendência é clara: o conteúdo do dia a dia, sem roteiro e sem filtro, conquista mais do que produções super elaboradas. A era do conteúdo espontâneo está moldando novos hábitos de consumo. Quem souber unir criatividade, consistência e estratégia vai surfar essa onda com força. E o melhor: com retorno financeiro real”, afirma o executivo.
Na era da monetização acessível, transformar o cotidiano em negócio nunca foi tão possível — nem tão lucrativo.
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