Me perdoe, mas não sei amar silenciosamente
Quero incêndio, desordem, peito em desatino
Amor que arromba a porta, tira o juízo e acende a pele.
Não sirvo pra migalhas, para amores covardes
Para beijo sem língua, toque sem tremor
Quero corpo ardente, alma suada
Olhar que despenteia até o pensamento.

Ou me devora por completo
Ou passa reto.
Porque o que é morno
vira gelo nos meus ossos
E eu nasci para a tempestade
Não para a brisa morna que mal bagunça o cabelo.

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