Crianças bem pequenas ainda possuem vocabulários limitados e podem não ter a capacidade de descrever o que estão sentindo; a conclusão que chegam é que bater em um amiguinho ou nos pais pode ser a única maneira de comunicar a frustração ou irritação que sentem, já que não sabem como exprimir tais sentimentos falando.
Identifique as emoções da sua criança e forneça as palavras utilizadas para descrevê-las; como o passar do tempo, isso pode evitar a recorrência do comportamento agressivo, afinal, é ele que precisa ser modificado, e não a sensação de nervoso.

Para eliminar gradativamente esse comportamento, também podemos usar das seguintes estratégias:
- Sempre que for possível, segure firmemente a mão da criança antes que ela bata. Evite o tapa;
- Olhe em seus olhos e baixe o tom de voz, deixando-a mais grave;
- Diga que não pode bater porque machuca, ensine a fazer carinho no rosto de quem ela ameaçou em bater e solte a mão da criança;
- Caso a criança insista (o que provavelmente acontecerá nas primeiras vezes), repita o processo mas diga que, se continuar batendo, você precisará afastá-la da situação. Tirando a de perto do amiguinho ou de você;
- Caso a criança insista pela segunda vez, tire a de perto de quem ela estiver batendo e converse com calma.
- Caso esteja batendo em você, saia de perto e se ela for atrás batendo, vá para outro cômodo e feche-se lá. A ideia não é ficar muito tempo longe da criança mas que ela compreenda que ninguém é obrigado a ficar apanhando;
- Ao voltar, pergunte calmamente se pode ficar perto sem que a criança bata;

- Caso a criança tente bater novamente, não leve para o lado pessoal. Tente se acalmar e fazer com que ela respire calmamente para se tranquilizar. Nas primeiras vezes, eles testam para ver se sempre responderemos da mesma forma. Repita o mesmo processo quantas vezes for necessário;
- E o mais importante de tudo: nunca bata em seu filho! Se você lhe dá tapinhas para mostrar o que ele não pode fazer, ele certamente dará tapas quando você ou outra pessoa fizer o que ele não quer.
Agindo desta forma, seu filho logo entenderá que essa forma de comunicação não é aceitável e procurará outras formas de se expressar.




































