Por que eu desisto dos meus sonhos?

Dolce Capital Humano

Paula Rotta Assis

O que acontece quando descobrimos que há uma série de obstáculos que precisamos enfrentar se quisermos alcançar nossos objetivos?

Fico impressionada o quanto as pessoas, e em destaque para esse artigo, profissionais de diversas áreas desistem dos seus sonhos, projetos e objetivos com tanta facilidade, principalmente quando descobrem a dimensão do seu sonho e percebem que terão que estudar mais, aprender mais e de que necessitarão de mais tempo…!

Mas isso tem um porque, um efeito psicológico em nós, a chamada psicologia da desistência. Travar uma guerra com ela parece quase impossível, porque passamos por estágios que nos incapacitam de realizar o que é preciso para mudar esse cenário.

A psicologia da desistência passa por 4 níveis:

Nível 1 – Indecisão: neste nível criamos uma meta e no mesmo instante, a indecisão cria pensamentos que nos limitam a alcançar essa meta. Pessoas indecisas tendem a pensar que apenas um lugar da vida dela é assim, quando na verdade é uma constante para todas as áreas. Os projetos são iniciados sem convicção e com a mente repleta de dúvidas. Começo ou não começo? Faço ou não faço? Essa dinâmica inicial acaba com a energia física e a mental, porque o estresse da decisão é grande.

Nível 2 – Cansaço: quando avançamos para este estágio, a impressão que temos é que tudo na nossa vida se torna um motivo para reclamar e esta fase tende a nos travar. Nós nos encontramos esgotados e entramos em um círculo de reclamações do tipo “eu não sabia que esse projeto daria tanto trabalho”. Além disso, passamos a repetir para nós mesmos que o esforço não vale a pena diante ao resultado.

Nível 3 – Acomodação: aqui nos estabilizamos, fazemos o que é preciso, mas até um ponto mediano e, a partir daí, nos acomodamos. Os resultados desaparecem, porque a estagnação não alimenta os nossos desafios.

Nível 4 – Vaidade: neste nível acreditamos que “sabemos tudo”; que somos o máximo, que não precisamos mais aprender com o outro. Nós nos consideramos experiente o suficiente e não aceitamos qualquer julgamento que possa parecer ser um retrocesso.

Quando existem esses bloqueios, não colocamos todo o nosso foco na realização, na ação e na execução do projeto porque parte da nossa energia é drenada para esses dramas psicológicos.

Se você se sente indeciso trabalhe melhor a sua coragem. Se está cansado procure acentuar a paixão, já que o apaixonado não se incomoda com o cansaço ou com a dor.

Deu aquela acomodada, desenvolva o amor. Ame o que faz para que seus projetos e seus esforços alcance os objetivos. Não seja vaidoso ao extremo, exercite a humildade estratégica.

Quando você passa por todas as etapas, você chega ao momento “O céu é o limite”. Mas cuidado: durante o processo é muito importante que você se mantenha focado, blinde-se de fofocas, não olhe para os lados e não desista.

Uma outra ferramenta importante também é entender e trazer clareza de como funciona o nosso ciclo de superação.

Precisamos nos conhecer de maneira a identificar em que fase estamos desse processo que todos nós passamos em determinada fase ou acontecimento da vida.

Mudar comportamentos e hábitos só se trona possível quando sabemos gerenciar nossas emoções e para isso entender em que fase você está, como se sente e o que deve fazer para sair disso é imprescindível.

Vá e lute pelos seus sonhos, batalhe por eles, ninguém vai fazer isso por você.

Você merece realizar todos os sonhos que tiver! E é isso que eu desejo a você ao término desse artigo: muito sucesso!

Paula Rotta Assis é graduada em Gestão de Recursos Humanos, formada como Orientadora de Carreira e Analista Comportamental. Atua no mercado corporativo há mais de 10 anos estruturando e implantando áreas de Recursos Humanos. Lidera equipes e projetos na obtenção de suas metas e resultados.

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