Mulher em menopausa bem-informada, feliz e saudável, com uso correto do chip hormonal

Em plena era tecnológica e de conhecimento avançado, um grande número de mulheres ainda é surpreendido com os sintomas da menopausa

Imagem por Victor_69 em Canva Fotos

Sem saber identificá-los ou relacioná-los a um ciclo do corpo feminino, o desconhecimento da menopausa pode levar à busca por tratamentos ‘milagrosos’ nem sempre seguros

Os ‘chips’ de hormônios, muito em uso atualmente, prometem aliviar as restrições e desconfortos da meia-idade, mas também podem se revelar perigosos, pois muitas vezes não são manuseados por profissionais com a habilitação necessária, observa a endocrinologista Denise Iezzi, do Hospital Sírio-Libanês.

“Há muitos tipos deles no mercado. Alguns não dá para ter ideia do que têm dentro. Também há quem fale em uso de hormônio bioidêntico, algo que ainda nem foi lançado, o que dizem ser de laboratório de manipulação simplesmente não existe, está servindo só para alguém ganhar dinheiro”.

Para a endocrinologista, é importante tornar conhecidos os sintomas da menopausa, que são naturais e consequência do fim da fertilidade do organismo feminino. Por outro lado, saber o que é possível fazer para atenuar incômodos e mal-estares sem comprometer a saúde.

O chip tem suas vantagens para reposição hormonal de mulheres em menopausa devido à sua praticidade”, considera a Dra. Denise Iezzi. “Você implanta na área subcutânea e pronto, fica lá. A questão é que se atinge uma concentração muito alta do hormônio ali e a conversão da progesterona em testosterona varia de pessoa para pessoa, não é algo previsível, e por isso ocorrem de algumas mulheres aparecerem com a voz grossa, a pele manchada (igual em gestação), clitóris grande, mas se achando a última bolacha do pacote, porque há entre os efeitos a sensação de bem-estar, o ganho de massa muscular. O problema é que em algumas mulheres as enzimas do fígado vão para o espaço e não dá para saber quanto se vai atingir de pico de hormônio em cada caso, é meio imprevisível”, destaca.

Imagem por Valerii Honcharuk em Canva Fotos
Dra. Denise Iezzi, endocrinologista do Hospital Sírio-Libanês | Divulgação

Dra. Denise Iezzi é médica endocrinologista do Hospital Sírio-Libanês, especializada em diabetes, é fonte para diabetes e seus problemas decorrentes, hipertensão, reposição hormonal, chip de beleza e relacionados. Também graduada pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo com residência em Clínica Médica e em Endocrinologia / Metabologia também pela Universidade de São Paulo. Recebeu o título de especialista em Endocrinologia e Metabologia pela Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia. Atualmente, além de atender em seu consultório na capital paulista, é colaboradora do Núcleo de Diabetes do Hospital Sírio Libanês, médica pesquisadora do Instituto Sírio Libanês de Ensino e Pesquisa e membro do corpo clínico do Hospital Sírio Libanês.

Colaboração da pauta:

LAM Comunicação

Denise Brito | denise.brito@lamcomunicacao.com

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