Ownership no engajamento das equipes

Dolce Capital Humano

Paula Rotta Assis

Engajamento ainda continua sendo o principal assunto no meio corporativo, e deve ser uma preocupação de toda a equipe

Engajamento ainda continua sendo o principal assunto no meio corporativo, e deve ser uma preocupação de toda a equipe.

Segundo pesquisas, 27% das pessoas são ativamente engajadas contra 12% ativamente desengajadas.

Apesar de ser uma porcentagem menor, os desengajados oferecem um grande risco por serem os principais ativos que desestimulam outras pessoas no time.

As empresas vêm buscando ações que contribuam para fazer com o colaborador se sinta parte da organização, mesmo com o trabalho home office, além de promover um espaço atrativo para trabalhar.

Sobre esta visão, existe um conceito se destacando atualmente, o Ownership.

Você já ouviu as orientadoras de carreira falarem: “…você precisa ter senso de dono…”? É exatamente isso que significa o Ownership, no contexto corporativo, resumindo é um conjunto de estratégias que contribuem para que o time sinta e pense como dono.

Traçar essas estratégias e desenvolver o sentimento de ownership nas equipes, não é somente falar de ações financeiras, é uma atitude emocional, que deve ser desenvolvida pela liderança direta e indireta.

Mencionei no início desse artigo sobre engajamento, este é uma das vantagens do ownership, pessoas que tem o sentimento de dono, consequentemente terão mais motivação para as suas funções, contribuirão para um clima organizacional mais positivo, além de buscar sempre traçar metas e objetivos mais desafiadores para as suas tarefas. Afinal, nós seres humanos gostamos de ter autonomia em nossas atitudes.

Quando a autonomia é estimulada trazemos os seguintes diferenciais:

  • aumento de produtividade;
  • agilidade nos processos;
  • desenvolvimento de novas habilidades;
  • ambiente de trabalho saudável.

Para aplicar este conceito em sua empresa comece por ter uma cultura empresarial muito bem definida, para isso, é necessário que toda a corporação se aproprie da definição da missão, visão e valores. Isso pode acontecer através dos líderes, que devem vivenciar e respeitar as ações, consequentemente, incentivando que os princípios empresariais façam parte de todas as práticas dos colaboradores.

Dar significado ao trabalho é outra base para o ownership, os profissionais precisam criar um senso de propósito, ou seja, saber não somente quais atividades precisam executar, mas porque realizá-las.

Intraempreendedorismo significa dispor de profissionais com espírito empreendedor, não necessariamente para atuarem em cargos de liderança, mas em qualquer posição na empresa, incentive esta cultura.

Se o empresário de qualquer organização quiser disseminar o saudável sentimento de dono, precisa antes convencer a si mesmo e vigiar suas atitudes permanentemente. Já que devem ser coerentes com os objetivos traçados pela empresa.

Para o verdadeiro executivo ou gestor da empresa, fica o desafio de valorizar os colaboradores que incorporam o ownership. Atuando no interesse da organização e difundindo esse comportamento. 

A negligência com a cultura empresarial significa abrir mão de crescimento e retorno. 

Paula Rotta Assis é graduada em Gestão de Recursos Humanos, formada como Orientadora de Carreira e Analista Comportamental. Atua no mercado corporativo há mais de 10 anos estruturando e implantando áreas de Recursos Humanos. Lidera equipes e projetos na obtenção de suas metas e resultados.

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