Museus pelo Mundo com Amanda Sanzi: Louvre

Dolce Arte

Amanda Sanzi

Respire Arte comigo em Paris! 

Vem comigo nesta série especial Museus do Mundo parada obrigatória sempre de uma viagem! 

Visitar o maior e mais célebre museu de arte do mundo foi meu principal motivo em minha passagem por Paris. 

O primeiro impacto resultou o coração acelerado ao ver a magnitude da Pirâmide, um contraste com a arquitetura clássica e moderna. Por minutos parei a frente para apreciar esta justaposição do antigo e o novo com a ansiedade do que me esperava ao adentrar ao templo Louvre. 

Sim, a emoção escorreu pela face em um transbordar de sentimentos. Um grande sonho realizado. Entrei com o pé direito! Sensação única de transpassar pelas obras e vivenciar com emoção cada época e momento, é sentir pelos corredores e obras a presença dos mestres da arte, a história da humanidade e seus feitos.

A extensão e acervo do Louvre te convida a passar semanas para ver toda a coleção que ele expõe. São aproximadamente mais de 380 mil objetos e apresenta 35 mil objetos divididos em 8 áreas: Antiguidades Egípcias, Antiguidades do Oriente Próximo, Antiguidades Gregas, Etruscas e Romanas; Arte Islâmica; Escultura; Artes Decorativas; Pinturas; e finalmente Gravuras e Desenhos. Se contarmos todos os objetos o Louvre cobre mais de 8 mil anos de história da humanidade.

Com mapa você certamente irá se perder! Foi o que aconteceu comigo! 

As portas do Museu do Louvre foram abertas no ano de 1793, trazendo coleções da monarquia francesa e espólios coletados durante o Império Napoleônico. Hoje recebe cerca de 15 mil visitantes por dia.

A história do Louvre remonta a 1190, quando foi construído como uma fortaleza pelo rei Filipe II da França para proteger a cidade de forasteiros. A fortaleza foi concluída em 1202 e, no século XIV, o rei Carlos V transformou o Louvre na residência real. Foi em meio aos tumultos e ao derramamento de sangue durante a Revolução Francesa que o museu do Louvre nasceu. 

Uma vez que Luís XVI foi preso, a coleção real tornou-se propriedade nacional. Em 1793, o Louvre abriu ao público como Muséum Central des Arts de la République. Na época, a coleção do museu incluía 537 pinturas e 184 objetos de arte. Vários reis concorreram para gerar o formato que atualmente define o Louvre.

Existe igualmente neste Museu quatro níveis: o subterrâneo e três andares, divididos em diversas sessões – Antiguidades Orientais, Egípcias, Gregas, Romanas, Esculturas e Louvre Medieval. 

Depois de várias metamorfoses ao longo da História, o Louvre transformou-se no palácio da cultura, desde a iniciativa do presidente francês François Miterrand, que difundiu a iniciativa conhecida como ‘Grand Louvre’. A inovação mais recente e polêmica desta fantástica construção foi a Pirâmide de Vidro com 21 metros de altura, criada pelo arquiteto chinês I.M. Pei.

Suntuoso e grandioso estão inúmeras obras primas de pintores, escultores, e artistas importantes de todas as épocas, aqui descrevo e ilustro com minhas fotos algumas obras por mim apreciadas. Como sabemos o museu é extenso e precisarei voltar! 

Afinal é impossível, como ser humano, ver todo o museu do Louvre em apenas um dia. Na verdade, mesmo um mês explorando este espaço não seria suficiente. Se uma pessoa gasta 30 segundos em cada obra de arte, levaria 100 dias para percorrer todas elas. Sem pausas.

Aliás você sabia que o mundo tem dois museus do Louvre? Pois fique sabendo! 

Em 2016, Abu Dhabi terminou de construir o segundo museu oficial do Louvre no mundo. Este Louvre é o segundo maior museu de arte da Península Arábica. 

Pelo que pesquisei o acervo ainda está em constante crescimento assim como a visitação que ainda não se compara ao de Paris.

A Vênus de Milo

Descoberta em 1820, foi oferecida ao rei Luís XIII, que a deu ao Louvre. É uma mais das famosas representações da deusa Vênus ou Afrodite para os Gregos. Ela representa a deusa Afrodite e é feita de mármore branco, com pouco mais de dois metros de altura. Ganhou sua fama e beleza graças ao trabalho impecável do artista Alexandre de Antioquia em 110 a.c.

Com uma altura total de 5,57 metros, a Vitória de Samotrácia é uma das obras mais emblemáticas do Louvre e também uma das mais impressionantes.

A Vitória de Samotrácia, também conhecida como Nice de Samotrácia, é uma escultura que representa a deusa grega Nice, cujos pedaços foram descobertos em 1863 nas ruínas do Santuário dos grandes deuses de Samotrácia.

Estátua de Aïn Ghazal

A mais antiga obra conservada no museu do Louvre, esta estátua de forma humana de mais de 9000 anos é procedente de escavações realizadas em Aïn Ghazal na Jordânia. Descoberta em 1985, ela data do período Neolítico pré-cerâmico, 7° milênio, e foi realizada em gesso de gipsita.

A Grande Esfinge de Tanis é uma escultura em granito de uma esfinge, cuja data pode ser já no século 26 aC. Foi descoberto nas ruínas do Templo de Amun-Ra em Tanis, capital do Egito durante a 21ª e 23ª Dinastia.

Os Touros Alados do Louvre 713 a.C

Essas esculturas colossais eram representações de híbridos de touros, águias e humanos que na cultura mesopotâmica eram colocados na entrada das cidades e templos, na crença de que serviam para protegê-los dos inimigos. O Museu do Louvre abriga duas dessas figuras, que, juntamente com as do Museu Britânico, estão entre as mais importantes preservadas.

Mona Lisa

Sem dúvida, a Mona Lisa, ou La Gioconda, em italiano, é a obra de arte mais importante da história. Foi pintada no século XVI, pelo mestre do renascimento italiano Leonardo da Vinci. 

A técnica utilizada, para retratar a mulher com sorriso enigmático, foi o sfumato, além de efeitos de ótica, que conferem à obra profundidade e perfeição. Entretanto, não espere encontrar um quadro de medidas grandes, ele é pequeno, mede 77 cm por 53 cm como pode ver na foto. 

São João Batista é uma pintura a óleo em madeira de nogueira de Leonardo da Vinci feita no período da Alta Renascença. Provavelmente completada de 1513 a 1516, acredita-se que seja a sua pintura final. O tamanho original da pintura era de 69 x 57 cm.

Hermafrodita Dormindo é uma antiga escultura de mármore retratando Hermafrodito em tamanho natural deitado num colchão esculpido pelo artista italiano Gian Lorenzo Bernini em 1620.

A Jangada da Medusa Théodore Géricault.

Balsa da Medusa é uma pintura a óleo executada entre 1818 e 1819 pelo pintor da época do romantismo e litógrafo Théodore Géricault é considerada um ícone da pintura ocidental.

Escrever sobre o Louvre entre sua história, acervo e arquitetura resultará em milhares de páginas! 

Desta forma registro de forma sucinta esta maravilhosa experiência que compartilho com vocês com todo meu carinho e respeito que tenho pela história e arte. Colocar os pés no Louvre jamais terá preço e sim um valor imensurável cultural e emocional! 

Gratidão por todos que comigo viajaram e curtiram está maravilhosa vivência. 

Fique comigo aqui na Dolce Arte, nesta série especial “Museus pelo Mundo” com Amanda Sanzi Arts

Respire Arte! 

Fotos cedidas por Amanda Sanzi

Amanda Sanzi é artista visual, moradora do Morumbi e expressa sua compreensão do mundo através de suas obras!

amandasanzi.com

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