Oferecimento
Anglo Morumbi
Por Amanda Motta
O aprendizado de competências socioemocionais considera a inteligência emocional desde a primeira infância, visto que contribui para a construção de um ambiente social mais amigável, permitindo que as crianças desenvolvam e mantenham convívios mais saudáveis umas com as outras, inclusive, com adultos.
O desenvolvimento emocional é notado desde os primeiros meses de vida, quando a criança começa a se reconhecer e, a partir desse momento, os seus responsáveis podem observar e ajudá-las a entender e a regular suas emoções e seus sentimentos.
O conceito de inteligência emocional foi estudado pelo psicólogo escritor e PhD da Universidade de Harvard, Goleman Daniel por meio do seu livro Inteligência Emocional, publicado em 1986, em que ele a define como: “A capacidade de identificar os nossos próprios sentimentos e os dos outros, de nos motivarmos e de gerir bem as emoções dentro de nós e nos nossos relacionamentos”.
Já, em sala de aula, esse conceito vai muito além das atividades diárias. É um método de ensino que visa a não somente saber reconhecer suas próprias emoções, mas também os sentimentos de outras pessoas e, ainda auxilia no desenvolvimento de habilidades sociais como empatia, amizade e respeito.
As crianças, que ainda estão adquirindo a fala ou a capacidade de se expressar verbalmente, muitas vezes, sentem raiva, medo, tristeza, alegria, e seu corpo reage a essas sensações com agressividades, por exemplo, na forma de birras. Nessas situações, é fundamental que o adulto saiba conduzi-las para ajudar a criança a compreender e a nomear o que ela está sentindo.
Inclusive, é importante ressaltar que uma criança aprende que Medo se chama ‘’Medo’,’ porque outras pessoas dizem “O amigo está com medo’’ ou ‘’fiquei com medo de…’’ Somos nós que oferecemos modelos e conceitos diários para os pequenos aprenderem a reconhecer e nomear qualquer tipo de emoção ou situação.
Além disso, assim que a criança conquista a habilidade de se comunicar, é importante de ajudá-la a reconhecer e a nomear seus sentimentos, para que ela mesma consiga falar sobre eles. Desse modo, quando ela chora, pode-se dizer os motivos que a fizeram chorar, e o adulto deve ajudá-la a entender o que causou tal sentimento, se o choro é de medo, de dor, de tristeza ou, até mesmo, de alegria, atribuindo, dessa forma, significado a esses sentimentos por meio da linguagem. Logo, uma criança que consegue comunicar aquilo que sente pode ter mais facilidade para se relacionar e para lidar com as adversidades da vida.
Validar, respeitar e reconhecer os sentimentos são passos importantes para encorajar as crianças a se expressarem verbalmente. Desse modo, proporcionamos situações em que elas possam nomear a emoção e explicar o que a motivou. Por exemplo, “o que aconteceu” ao invés de repreendê-la com um ‘’ não foi nada’’, ‘’para de chorar”.
Quando ignoramos ou punimos uma criança por demonstrar seu sentimento, deixamos de acolher e não damos a oportunidade de ela aprender a responder positivamente a uma emoção. Ao agir de forma positiva, a criança aprende a reagir de forma positiva às emoções dos colegas e dos adultos ao seu redor.
Em sala de aula, buscamos aproximar as crianças por meio de atividades diversificadas e específicas, proporcionando oportunidades de reconhecer os próprios sentimentos, para que tenham condições de perceber que outras pessoas também podem expressá-los, construindo estratégias para verbalizar o que e como se sentem nas mais diferentes situações.
Dessa forma, os estudos mostram que, por meio da inteligência emocional, as crianças, na maioria das vezes, expressam-se, se compreendem e até controlam progressivamente suas necessidades, seus desejos e sentimentos em situações cotidianas, respeitando também as emoções de pessoas com as quais convivem.
Assim, como prevê a Base Nacional Curricular (BNCC), no Colégio Anglo Morumbi, as habilidades socioemocionais são trabalhadas ao longo de toda escolaridade e também com as famílias. Este trabalho é perceptível, principalmente, nas atividades do programa Líder em Mim, o famoso LEM, como é popularmente conhecido dentro da instituição. Esse, como é baseado nos Sete Hábitos das Pessoas Altamente Eficazes, de Stephen Covey, trabalha a prática diária dos sete hábitos e ensina ao aluno e a sua família a importância de reconhecerem o líder que existe dentro de cada um deles, inclusive, trabalhando e reconhecendo suas diferentes lideranças.
Imagens cedidas pelo Colégio Anglo Morumbi
Amanda Motta é professora do Infantil 3 no Colégio Anglo Morumbi
Há mais de 27 anos, o Colégio Anglo Morumbi vem transformando vidas e abrindo caminhos para um mundo em transformação. A proposta pedagógica é pautada nos três pilares: acadêmico (Sistema Anglo de ensino, treinamento contínuo de professores, High School, Plataforma Bilíngue Cultura Inglesa (Imersão na língua inglesa), socioemocional (Líder em Mim, Parceria Unesco) e inovação (Cultura Maker, Sala Google, Aplicativos de gamificação).
Os alunos, desde a Educação Infantil, passando pelo Ensino Fundamental até o Ensino Médio, são incentivados a desenvolverem suas lideranças, responsabilidades e o protagonismo para sua formação. Recebemos o título de Escola Farol, um reconhecimento internacional da excelência atingida pela escola em termos de resultados escolares, desenvolvimento do senso de liderança, autonomia e autoconfiança dos alunos.
O Colégio Anglo Morumbi é Escola Google Referência, reconhecidos por desenvolver soluções curriculares inovadoras e tecnológicas, que colocam o aluno no centro do processo de aprendizagem. Os professores são capacitados e certificados para utilizarem as ferramentas Google, tornando a aula mais envolvente e dinâmica.
Os artigos assinados não traduzem ou representam, necessariamente, a opinião ou posição do Portal. Sua publicação é no sentido de estimular o debate de problemas e questões do cotidiano e de refletir as diversas tendências do pensamento contemporâneo
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