Uma das vantagens de morar no centro da Europa é a facilidade que temos de carro, trem ou avião em estar perto de destinos turísticos inacreditáveis. Sevilha até hoje é uma das cidades preferidas do meu coração.

Na primeira vez que estive nesta cidade Andaluz, fui conquistado pelas ruas estreitas, flamenco, tapas e o estilo de vida que é feito essencialmente na rua sobretudo quando o sol se põe.

Ninguém fica insensível à torre de ouro, à praça do Arenal, e uma visita noturna ao bairro de Triana. Tive a sorte de ter tido como guia privilegiado o meu amigo Paco, cantor de flamenco e ópera, cujos pais possuíam perto do mercado Arenal uma tradicional taberna sevilhana.

Os hábitos e as formas de vida em Sevilha encantam qualquer visitante que procuram na Andaluzia os prazeres da gastronomia onde o jamón pata negra, os azeites e as mais diferentes receitas de porco preto encantam os gastrônomos. Como disse, se vive na rua o tempo todo.

A siesta é uma instituição local que faz com que o dia seja repartido em dois períodos distintos. Os hábitos das cañas e o tapear estão tao enraizados na cultura local que, os almoços e jantares são na sua essência, um complemento de uma bela jornada gastronômica.

Até hoje Diego el Cigala, Maria Jimennez e Camarón de la Isla fazem parte da trilha musical da minha vida.