Dolce Insight
Mari Possidonio
Estudos mostram que ouvir nosso próprio nome ativa regiões específicas do cérebro ligadas à identidade e ao processamento emocional
Os artigos assinados não traduzem ou representam, necessariamente, a opinião ou posição do Portal. Sua publicação é no sentido de estimular o debate de problemas e questões do cotidiano e de refletir as diversas tendências do pensamento contemporâneo
Buscamos constantemente melhorar nossas interações com as outras pessoas procurando estratégias cada vez mais elaboradas e, sem perceber, acabamos nos esquecendo de focar no básico.
Uma destas estratégias básicas, porém, muito eficaz, é a de usar o nome da pessoa que estamos interagindo. É mais do que uma questão de cortesia. É uma chave que destranca a atenção e a conexão emocional.
Estudos mostram que ouvir nosso próprio nome ativa regiões específicas do cérebro ligadas à identidade e ao processamento emocional. Quando ouvimos nosso nome, o cérebro libera dopamina, um neurotransmissor associado ao prazer e à recompensa. Isso cria uma sensação imediata de reconhecimento e valor pessoal.
Pesquisas demonstram que ouvir nosso nome ativa o córtex pré-frontal medial, uma área do cérebro envolvida no processamento de informações sobre nós mesmos, assim como dispara o gatilho mental de reconhecimento.
Todos nós temos a necessidade de sermos reconhecidos e valorizados. Quando alguém usa nosso nome, sentimos que somos importantes e que nossa presença é notada. Isso não só melhora a disposição emocional, mas também aumenta a probabilidade de colaboração e engajamento. Ouvir nosso nome ativará nosso cérebro de maneira diferente de outras palavras. O nome de uma pessoa é o som mais doce e importante em qualquer idioma.
Imagine um vendedor que, ao invés de tratar seu cliente de maneira genérica, usa seu nome repetidamente durante a conversa. “Maria, deixe-me mostrar a você este produto”. Essa técnica não só personaliza a interação, mas também faz Maria se sentir especial e valorizada.
A ativação destas áreas do cérebro associadas ao reconhecimento, fortalece o rapport e cria ancoragens emocionais positivas. Para empresários, vendedores, líderes ou qualquer pessoa que busca melhorar suas habilidades de comunicação será um pequeno ajuste que pode gerar grandes resultados.
Então, da próxima vez que estiver em uma conversa, lembre-se do poder do nome. Chame a pessoa pelo nome e veja a mágica acontecer. Você não estará apenas falando com alguém, mas criará uma poderosa conexão.
Mari Possidonio é especialista em Comunicação de Alto Impacto e aplica técnicas de Programação Neurolinguística em Treinamentos, Palestras, Processos de Coaching e Mentorias em equipes de profissionais que buscam desenvolver habilidades necessárias para alta performance. Há mais de 20 anos, promove treinamentos, palestras e workshops personalizados e estruturados em parceria com empresas, focando sempre no engajamento dos colaboradores para que possam reunir condições de gerir e cumprir seus objetivos e metas. Ela mantém a Newsletter Neurovendas no LinkedIn, acompanhe!
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