Todo amor começa com fogo. Aquele frio na barriga, a curiosidade, o toque que arrepia só de pensar. Mas será que o amor para durar precisa viver pegando fogo o tempo todo?
A verdade é que o tesão muda de forma, ele amadurece junto com a relação. No começo, o desejo é novidade. Depois, ele vira escolha, presença e intenção. É o olhar que ainda admira, o toque que não se acostuma, o beijo que, mesmo depois de anos, ainda reconhece.

A gente foi ensinado a achar que, se o fogo diminuiu, o amor acabou. Mas, muitas vezes, o que muda é a fase, o ritmo, o tipo de vínculo. O amor maduro troca a adrenalina pelo aconchego, e é nessa segurança que o erotismo encontra espaço para florescer de um outro jeito mais real, mais profundo e mais consciente.
Manter o repertório sexual num casamento longo não é sobre performar nem “inventar moda” o tempo todo. É sobre continuar curioso. Perguntar o que o outro gosta, explorar o que mudou, descobrir novas formas de prazer inclusive fora da cama. Às vezes, o maior afrodisíaco é uma conversa sincera, um toque sem pressa, uma risada compartilhada.
Porque o tesão não morre. Ele só adormece quando a vida fica apertada demais para ele caber. E quando o casal aprende a abrir espaço entre a rotina, o cansaço e os boletos o desejo volta a respirar.

Amor duradouro precisa, sim, de tesão. Mas não do fogo que queima tudo. E sim daquele que aquece, sustenta e dá vontade de continuar acendendo juntos.
Se esse tema faz sentido para você, te convido a mergulhar mais fundo na “Jornada Amor com Prazer” um espaço para redescobrir o corpo, o desejo e a intimidade de forma leve, real e transformadora.
Me acompanhe lá no @laismelq e venha viver o amor com prazer.




































