Sim, querida leitora, você não está confusa. E, muitas vezes, está sendo levada a acreditar que você pede demais — mesmo quando não ouve uma palavra.
Em minhas sessões de desenvolvimento, tem sido cada vez mais comum ouvir relatos de mulheres como:
“Eu não sei explicar… mas alguma coisa não está certa.”
“Ele me faz parecer que estou sempre errada.”
“Ele não diz nada, me ignora.”
Não há grito, não há discussão, não há ofensa explícita. Mas há um incômodo silencioso, constante, profundo e emocionalmente desgastante.
Mulheres de diferentes idades, histórias e perfis relatam sentir exatamente o mesmo: um distanciamento que não é verbalizado, uma desatenção que não é assumida e uma indiferença que não é nomeada, e que corrói por dentro.
Segundo dados do Instituto Patrícia Galvão (2024), referência nacional em pesquisas sobre a experiência feminina, 47% das mulheres brasileiras já tiveram seus sentimentos ignorados por parceiros, mesmo sem agressões verbais.

Um comportamento que não é dito — mas é percebido.
A manipulação verbal tem dado lugar à indiferença. Entre os comportamentos mais relatados estão silêncio prolongado, falta de reação, desatenção e afastamento durante conversas. Como especialista em autoestima e inteligência emocional, defino esse conjunto de atitudes como omissão comunicativa — um modo de comunicar rejeição, desvalorização e desconexão sem usar uma única palavra.
Você começa a acreditar que o problema é o que você pede demais!
A comunicação não verbal pode ter impacto emocional superior ao verbal. A depender da história emocional de cada mulher, esse padrão pode provocar insegurança, autocrítica elevada, autocondenação, inferiorização, culpa, ansiedade, dúvida sobre o próprio valor e a sensação de “pedir demais”.
A indiferença e o impacto na sua percepção.
A neurociência mostra que a indiferença afetiva ativa áreas cerebrais relacionadas à dor física. A indiferença é mensagem — e, muitas vezes, é uma forma de poder.
A autoestima amplia sua clareza emocional, fortalece sua coragem e sustenta seu posicionamento. Ela encoraja e protege.

Primeiros passos práticos para recuperar sua força emocional:
1. Nomeie o que você sente.
2. Observe atitudes, não justificativas.
3. Relembre seus valores essenciais.
4. Estabeleça limites mínimos de convivência.
5. Pratique pequenos atos diários de autorrespeito.
6. Não enfrente tudo sozinha.
7. Busque ajuda profissional quando necessário.
Se você se reconhece nesse cenário e deseja compreender melhor como responder a comportamentos silenciosos e manipuladores, ou percebe que precisa fortalecer sua autoestima e sua autoconfiança, vamos conversar.
Autoestima tem tratamento e fortalecimento.
Fico à disposição para orientar você nesse processo.


































