Na criação dos filhos, há pais que só sabem dizer “sim”, que dão tudo o que a criança quer, que fazem tudo por elas, que estão sempre presentes para proteger e defender. Criam uma espécie de redoma entre seus filhos e o mundo, um comportamento que é prejudicial. Existe até um termo para esses pais superprotetores que estão sempre sobrevoando o rebento, de forma a prontamente atender-lhe as necessidade e protegê-lo dos perigos: são os pais-helicópteros.
Atribuem eventuais problemas, brigas ou confusões ao temperamento do filho: ele não fez por mal, ele não sabia, ele é tímido, ele é inocente etc. Outros optam por colocar a culpa em terceiros: se a criança tira nota baixa, é porque o professor não soube explicar a matéria. Inventam mil explicações, sempre com o objetivo de livrar a barra do filho.
Os resultados desastrosos desse comportamento dos pais acompanham a criança ao longo da vida, transformando-a em um adulto arrogante, egoísta, com dificuldade de compreender limites, desenvolver relações interpessoais, resolver sozinhos as situações, ser independentes e autônomos.
Para quem se identifica com esta postura nociva e deseja mudá-la, não tem jeito: a saída é mesmo tentar resolver os próprios conflitos internos. Os pais que têm confiança em si mesmos consegue impor limites e, claro, permitir que o filho amadureça, parando de justificar suas falhas.
É importante aceitar os defeitos e erros do filho e ajudá-lo a melhorar. Use a situação-crise como exercício de aprendizagem. Fazer um filho pagar pelo seu erro é edificante, cria bases sólidas para o futuro, ensina para a vida, por mais que isso machuque o coração dos pais.
Lembrem- se: Quem ama educa!
Ao perceber a dificuldade das famílias em encontrar um equilíbrio entre a disciplina e a falta de limites na educação das crianças, tenho oferecido aqui no Crescendo e Acontecendo Psicologia, um serviço especializado aos pais, com o objetivo de ajudá-los a exercer uma paternidade mais adequada. Caso queira mais detalhes, entre em contato. Estou aqui para ajudar.
Cynthia Wood Passianotto é psicóloga e escreve quinzenalmente na Dolce Morumbi.
Acompanhe a Cynthia também em suas Redes Sociais:
@cynthia_wood_passianotto e @crescendoeacontecendo
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