Como as marcas podem aproveitar o engajamento da Copa do Mundo 2022

Marketing & Mercado

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Por Daniela Galego

Com a Copa do Mundo de 2022, o mercado está cada vez mais movimentado, assim como as empresas, que estão impulsionando suas vendas e serviços durante a maior competição esportiva do mundo. Não à toa, afinal, a data deve movimentar cerca de R$ 1,48 bilhão em vendas no comércio e serviços, segundo dados da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).

Com tantas expectativas para o campeonato, é imprescindível que as marcas utilizem todo o engajamento a seu favor, já que essa é uma grande oportunidade para as empresas atraírem a atenção dos consumidores e fidelizarem clientes a longo prazo. No entanto, para criar conexões genuínas, é preciso que as companhias invistam em estratégias de aproximação com seu público-alvo.

Bom, eu diria que não existe uma receita a ser seguida, mas contamos com alguns passos que contribuem para que seja criado um laço afetivo entre as marcas e seus clientes. Entre eles, está a estratégia de personalização do serviço, já que os consumidores não querem ser tratados como um simples número nas estatísticas de vendas.

De acordo com uma pesquisa realizada, em 2021, pela Open Text, 73% das pessoas voltam a comprar de marcas que apostam na personalização do atendimento. O que indica que, quando uma empresa consegue despertar a atenção dos consumidores de maneira genuína e, assim, personalizar a jornada de compra de forma única, as chances deles se tornarem clientes fiéis são altas.

Eu sempre falo sobre a importância das marcas entregarem um produto ou serviço de forma personalizada, pois isso é essencial para estabelecer uma boa relação com o público ao qual deseja-se atingir. Sabe quando você recebe a sua encomenda com um bilhete escrito à mão, um cupom de desconto ou até mesmo um brinde? Isso é um ótimo exemplo de companhias que compreendem o valor de criar laços afetivos com seus consumidores. Além disso, a falta desse cuidado com o cliente pode resultar em um impacto negativo para a empresa, já que as pessoas não aceitam serem tratadas de qualquer maneira.

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Em contrapartida, os consumidores também estão passando a valorizar, cada vez mais, a sua privacidade, uma vez que suas informações pessoais não podem ser compartilhadas de qualquer forma pelas marcas. No entanto, os clientes seguem dispostos a trocar os seus dados por experiências que realmente façam sentido. Ou seja, se para ter uma conexão genuína e se sentir representado por uma empresa o cliente precisa conceder suas informações, ele fará isso de bom grado, pois saberá os motivos dessa troca – quando esta troca acontece de forma segura e transparente, ambos os lados ficam satisfeitos.

Além disso, investir em experiências imersivas é outro ponto primordial para as empresas que desejam inovar em seus segmentos de atuação. Por isso, acredito que as buscas por TVs Conectadas (CTVs) deverão registrar um aumento exponencial nos próximos meses, visto que, durante as partidas, os torcedores costumam optar pelo uso de telas maiores e conectadas, como uma forma de se sentir mais próximo do Mundial.

Para o setor de marketing, a CTV oferece uma oportunidade atrativa, já que seus dados permitem uma segmentação precisa entre canais digitais, além de uma programação de qualidade. Com isso, diversos players estão começando a lançar suas próprias soluções para atender às necessidades de avaliação dos anunciantes. De modo geral, eu diria que o mercado compreende a importância do marketing para impulsionar seus negócios. O que é muito bom para as marcas, já que é fundamental que as companhias saibam se comunicar com seus consumidores de forma simples e genuína.

Com isso, a maturidade das CTV e das plataformas de Over The Top (OTT) são classificadas como uma nova fronteira para mídia e marketing, o que representa um potencial para esta data. De acordo com o relatório “Human Advertising Insights”, produzido neste ano pelo Yahoo Brasil, em parceria com a MMA Latam, as principais tendências que irão nortear a conexão entre marcas e consumidores estão ligadas à publicidade digital, como a demanda OTT. Para se ter ideia, nos últimos seis meses, 68% dos usuários assistiram algum conteúdo via website ou por meio de serviços de streaming (em qualquer dispositivo) no âmbito digital. Com isso, a maturidade da CTV e das plataformas de OTT são classificadas como nova fronteira para mídia e marketing.

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Quando falamos em vendas, é cada vez mais perceptível o quanto o conceito omnichannel vem ganhando força no mercado, visto que é uma grande tendência para o varejo, capaz de unir todos os pontos de comunicação de uma marca de maneira assertiva. Especialmente durante a Copa do Mundo, as experiências híbridas também tendem a conquistar o coração dos clientes, já que permite que os consumidores tenham acesso às multiplataformas de uma empresa. Isso possibilita, por exemplo, iniciar a sua jornada de compra em uma loja física, conhecendo o produto, e finalizar pelo site por meio do seu computador ou smartphone.

É importante pontuar que a jornada de compra do consumidor não termina quando ele recebe o pedido em sua casa, muito pelo contrário: o pós-venda pode gerar bons frutos para uma marca. Por isso, é fundamental que as empresas estejam atentas às exigências de seus clientes e à disposição para casos de imprevistos, com soluções rápidas e retornos prestativos. Com isso, as chances de fidelizar um cliente por conta da agilidade, disponibilidade e cuidado com seu público-alvo são grandes.

Eu diria que são infinitas as possibilidades de aproximação com os clientes, mas é fundamental que as marcas saibam como entreter a atenção dos consumidores ao invés de interromper. Por isso, esse é o momento das empresas aproveitarem todo o engajamento que a Copa do Mundo proporciona ao mercado e trabalharem de maneira estratégica para construírem bons relacionamentos com seus clientes e potenciais leads de forma genuína e assertiva.

Daniela Galego é Head of Sales no Yahoo Brasil

Colaboração da pauta:

Oliver Press – Innovation and Diversity PR

Grasieli Aline de Souza
[email protected]

Os artigos assinados não traduzem ou representam, necessariamente, a opinião ou posição do Portal. Sua publicação é no sentido de estimular o debate de problemas e questões do cotidiano e de refletir as diversas tendências do pensamento contemporâneo

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