A libido não nasce pronta, ela é cultivada — como se cultiva uma planta, um corpo saudável ou uma boa relação consigo mesma. Não é sorte, é dedicação. É presença. É escolha.
A gente costuma tratar a libido como um fenômeno misterioso, que aparece ou desaparece conforme a fase da vida, o parceiro, o humor ou a rotina. Mas o desejo, na verdade, é um espelho: ele reflete o quanto estamos conectadas com o corpo, com a curiosidade e com o prazer de existir.
E para isso, é preciso propósito. Porque quem quer “ter mais libido” sem entender o porquê, acaba transformando o prazer em tarefa — e o toque em cobrança.

O primeiro passo é ressignificar o que é “estimular o desejo”. Libido não começa no sexo, começa no toque que não tem destino. Naquele momento em que você passa creme na pele sem pressa, sente o cheiro, observa o toque. Sem esperar que isso leve a nada. É o toque que ensina o corpo a ser território conhecido — não campo de desempenho.
Assim como quem quer mudar a alimentação precisa aprender o sabor real dos alimentos, quem quer reacender a libido precisa redescobrir o sabor da própria pele.
Libido é prática. E prática exige constância. A gente não espera acordar com o corpo forte sem exercício, nem com a mente calma sem descanso. Por que seria diferente com o desejo?
A libido é como um músculo invisível: enfraquece quando ignorado, floresce quando cuidado. E esse cuidado envolve sono, alimentação, fantasia, emoção, segurança e, principalmente, presença.

Para sentir mais prazer, é preciso estar no corpo — não apenas usar o corpo.
Os grandes motivadores do sexo e da sexualidade também falam sobre o que nos move na vida:
- a conexão, o desejo de ser vista, acolhida e amada;
- a exploração, a curiosidade pelo novo e o prazer da descoberta;
- a afirmação, a vontade de se sentir desejável e potente;
- e a tranquilidade, o conforto de estar onde é seguro.
Cada um de nós tem um motor que impulsiona o desejo — descobrir qual é o seu é o que torna a sexualidade viva e única.
Porque quando o desejo apaga, quase nunca é apenas o sexo que está em silêncio. É o brilho da vida que perdeu cor.
E reacender a libido, no fundo, é reacender o olhar sobre si. É voltar a se escolher, se tocar, se admirar. É lembrar que o corpo não é só veículo — é casa.
A libido não é um capricho do corpo. É um lembrete da alma de que ainda há vida querendo ser sentida.
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